Dopamina no Amor
Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in Amor , Desamor , DOPAMINA | Posted on 19:00
Como aumentar os níveis de dopamina
A dopamina é um neurotransmissor e tem um papel fundamental no controlo das funções mentais e motoras, como a regulação da atenção, do estado de ânimo, a memória, a aprendizagem e o movimento. Quando os níveis normais de dopamina estão presentes, uma pessoa pode sentir prazer, apego, amor, altruísmo, e é possível a integração de pensamentos e sentimentos. Recompensas de sexo, dinheiro, comida e trabalho motivam os humanos, mas quando a dopamina é baixa, são menos propensos a experimentarem a felicidade de alguns destes "prêmios". Os níveis baixos de dopamina resultam na falta de prazer e remorsos, incapacidade de sentir amor e apego, e uma diminuição da memória, atenção, concentração e resolução de problemas.
Instruções
Mude a sua dieta para aumentar os seus níveis de dopamina. Coma alimentos ricos em tirosina, como os abacates, as amêndoas, os produtos láteos, feijão, abóboras e sementes de gergelim. As frutas e as verduras são ricas em antioxidantes e ajudam a proteger os neurotransmissores. As maçãs, as beterrabas, melancia e vegetais de folhas verdes são os blocos de construção da dopamina. Não como alimentos que contenham altas quantidades de colesterol, gorduras saturadas, açúcar e aqueles alimentos refinados, uma vez que interferem com o funcionamento do seu cérebro e podem fazer com que os níveis de dopamina caiam. Evite a cafeína, uma vez que apenas aumenta o seu estado de ânimo de forma temporária, o que resulta em níveis de dopamina mais baixos de que anteriormente.
Tome um suplemento. A dieta por si só não lhe proporcionará a capacidade de construir suficientes neurotransmissores como a dopamina, em níveis elevados, e torna-se impossível para o cérebro produzir os níveis necessários. Suplementos simples como a vitamina C e a vitamina E, e outros suplementos antioxidantes complementam uma dieta saudável e ajudam a aumentar os níveis de dopamina. Suplementos de dopamina aumentam os seus níveis de dopamina com poucos efeitos secundários. Experimente um suplemento como o Balance D da Neuroscience, Brain Energy da Douglas Labs ou a Dopa Max Dopamine.
Faça exercício. Os níveis de transmissores, incluindo a dopamina, aumentam após o exercício vigoroso, o que ajuda a aumentar a sensação de calma e a capacidade de concentração.
Medite. A meditação aumenta a libertação de dopamina. O ioga também tem alguns movimentos que ajudam a aumentar o fluxo sanguíneo para o cérebro. Junto com o aumento do sangue vem o oxigênio e glicose, que são os componentes básicos dos neurotransmissores, como é o caso da dopamina.
Um dos sinais de que se está apaixonado é o pensamento obsessivo na pessoa. Por que isso acontece?
Helen - O que provamos, até agora, é que a alta atividade de dopamina está associada ao amor romântico. Minha hipótese é a de que o amor romântico está associado a vários fatores químicos, mas o principal seria o alto nível de dopamina e o baixo nível de serotonina. Baixa atividade da serotonina está associada ao pensamento obsessivo. E também sabemos que altos níveis de dopamina diminuem a serotonina. Então, apenas encontrando alta dopamina, significa que há baixo nível de serotonina e isso causa o pensamento obsessivo.
Helen - O que provamos, até agora, é que a alta atividade de dopamina está associada ao amor romântico. Minha hipótese é a de que o amor romântico está associado a vários fatores químicos, mas o principal seria o alto nível de dopamina e o baixo nível de serotonina. Baixa atividade da serotonina está associada ao pensamento obsessivo. E também sabemos que altos níveis de dopamina diminuem a serotonina. Então, apenas encontrando alta dopamina, significa que há baixo nível de serotonina e isso causa o pensamento obsessivo.
Em defesa do amor
Antropóloga americana desvenda os mistérios do amor que envolvem o cérebro do homem
POR LUCIANA BORGES e MÁRCIO ORSOLINI
Por que Amamos - A Natureza e a Química do Amor
Romântico traz uma nova forma de ver um dos sentimentos mais conhecidos
pelo homem - o amor. De maneira científica, o livro procura procura
desvendar os mistérios que envolvem esse sentimento no cérebro. "Por que
Amamos", a obra mais recente da antropóloga americana Helen Fisher, tem texto leve e traz citações literárias que mostram o pensamento do homem frente ao amor.
Entre outros assuntos, Helen tenta comprovar que o amor faz parte da
natureza humana tanto quanto o medo ou a fome. Ele seria, na verdade, o
instinto responsável por fazer nossa espécie se perpetuar no planeta.
Além de desvendar as reações químicas que acontecem no organismo dos
apaixonados, Helen Fisher também toca em tópicos no mínimo curiosos para
quem quiser entender um pouco mais do amor. Entre eles, a evolução do
'amor romântico', o amor entre os animais e quem escolhemos quando nos
apaixonamos. Sobre último tema, Helen dá apenas uma 'degustação' do que
ela e seu grupo de pesquisas estão aprontando. O estudo completo virá em
forma de livro e será a próxima obra da autora.
Em seu livro, você diz que o "amor romântico" foi se instalando em
nosso cérebro ao longo da evolução do ser humano. Como você define o
'amor romântico' e como ele se tornou parte do homem?
Helen Fisher - Eu e meus colegas colocamos 32 pessoas loucamente apaixonadas sob análise para nossos estudos. Encontramos algumas características desse "amor romântico". A parte do cérebro que se torna ativa quando você olha uma foto da pessoa que ama fica bem no interior do órgão. Trata-se de um sistema primitivo e antigo. Acredito que temos três sistemas cerebrais diferentes: o primeiro se trata do impulso sexual; o segundo é o "amor romântico", um estágio intenso de sentimentos obsessivos associados ao parceiro; o terceiro seria a sensação de segurança que você sente quando vive com alguém por muito tempo. Antes de colocar essas pessoas sob monitoramento cerebral, minha questão mais importante era saber quanto tempo do dia e da noite elas pensavam no ser amado. E eles disseram que é todo o tempo. Há uma constelação de características que me fizeram perceber que o 'amor romântico' não é uma emoção, são várias. Quando olhei as partes do cérebro que estão envolvidas, me ocorreu que o "amor romântico" é um motor para encontrar um amor específico. O "amor romântico" acontece para que você concentre sua energia em uma única pessoa por vez. E o compromisso envolve você tolerar essa pessoa pelo menos até o tempo de criar um filho.
Helen Fisher - Eu e meus colegas colocamos 32 pessoas loucamente apaixonadas sob análise para nossos estudos. Encontramos algumas características desse "amor romântico". A parte do cérebro que se torna ativa quando você olha uma foto da pessoa que ama fica bem no interior do órgão. Trata-se de um sistema primitivo e antigo. Acredito que temos três sistemas cerebrais diferentes: o primeiro se trata do impulso sexual; o segundo é o "amor romântico", um estágio intenso de sentimentos obsessivos associados ao parceiro; o terceiro seria a sensação de segurança que você sente quando vive com alguém por muito tempo. Antes de colocar essas pessoas sob monitoramento cerebral, minha questão mais importante era saber quanto tempo do dia e da noite elas pensavam no ser amado. E eles disseram que é todo o tempo. Há uma constelação de características que me fizeram perceber que o 'amor romântico' não é uma emoção, são várias. Quando olhei as partes do cérebro que estão envolvidas, me ocorreu que o "amor romântico" é um motor para encontrar um amor específico. O "amor romântico" acontece para que você concentre sua energia em uma única pessoa por vez. E o compromisso envolve você tolerar essa pessoa pelo menos até o tempo de criar um filho.
Por que o ser humano se apaixona por uma única pessoa de cada vez?
Helen - O "amor romântico" inicia um laço muito intenso entre um homem e uma mulher. O propósito do amor romântico é a concentração em uma única pessoa. Há milhões de anos, as mulheres precisavam de um parceiro para ajuda-las, pois viviam em regiões perigosas. Tinham que carregar os filhos nos braços, não nas costas como os outros primatas. Então, como iriam se proteger? Precisavam de alguém.
Helen - O "amor romântico" inicia um laço muito intenso entre um homem e uma mulher. O propósito do amor romântico é a concentração em uma única pessoa. Há milhões de anos, as mulheres precisavam de um parceiro para ajuda-las, pois viviam em regiões perigosas. Tinham que carregar os filhos nos braços, não nas costas como os outros primatas. Então, como iriam se proteger? Precisavam de alguém.
Você diz que os aspectos básicos do "amor romântico" não mudaram de anos para cá. Que aspectos seriam esses?
Helen - Eu não vejo nenhuma mudança. Podemos ver, por exemplo, os elementos desse amor expressos em poesias antigas, no mundo todo. E esses mesmos elementos continuaram na modernidade. Estamos falando de um sistema que é similar ao do medo. O objeto do seu medo pode mudar, mas o sistema cerebral que desperta essa sensação não. Da mesma maneira, nós nos apaixonamos por diferentes pessoas, mas o sentimento que temos é o mesmo.
Helen - Eu não vejo nenhuma mudança. Podemos ver, por exemplo, os elementos desse amor expressos em poesias antigas, no mundo todo. E esses mesmos elementos continuaram na modernidade. Estamos falando de um sistema que é similar ao do medo. O objeto do seu medo pode mudar, mas o sistema cerebral que desperta essa sensação não. Da mesma maneira, nós nos apaixonamos por diferentes pessoas, mas o sentimento que temos é o mesmo.
QUANTO MAIS DIFÍCIL, MELHOR
Helen afirma que qualquer tipo de barreira intensifica o sentimento do amor romântico e a dopamina é responsável por isso |
Helen - O primeiro é o que eu chamo de 'sentimento especial', quando o parceiro significa um novo centro do mundo. Você, então, concentra toda sua atenção nele. Sente uma energia intensa, pode andar a noite toda e conversar até o amanhecer. Sente-se, também, possessivo sexualmente e, muitas vezes, é ciumento, além de se tornar altamente motivado a conquistar essa pessoa sob qualquer circunstância. Há um pensamento obsessivo. Seu coração bate mais forte quando está perto da pessoa que ama, e você pode ficar com a palma das mãos suadas ou se sentir estranho.
Mas algumas dessas sensações não são sentidas também quando há apenas atração sexual?
Helen - Quando você está sexualmente atraído por alguém, não vai para a cama pensando obsessivamente nessa pessoa. Não tem sentimentos tão profundos como o amor quando quer apenas sexo. Muitas pessoas quando amam e são rejeitadas, se matam. São sentimentos diferentes. Você não fica atrás da pessoa se quer apenas sexo casual. Quando você ama alguém, ama de manhã, à tarde, à noite... A vontade sexual até passa. Você não está disposto a morrer por alguém por causa de sexo casual.
Helen - Quando você está sexualmente atraído por alguém, não vai para a cama pensando obsessivamente nessa pessoa. Não tem sentimentos tão profundos como o amor quando quer apenas sexo. Muitas pessoas quando amam e são rejeitadas, se matam. São sentimentos diferentes. Você não fica atrás da pessoa se quer apenas sexo casual. Quando você ama alguém, ama de manhã, à tarde, à noite... A vontade sexual até passa. Você não está disposto a morrer por alguém por causa de sexo casual.
Um dos sinais de que se está apaixonado é o pensamento obsessivo na pessoa. Por que isso acontece?
Helen - O que provamos, até agora, é que a alta atividade de dopamina está associada ao amor romântico. Minha hipótese é a de que o amor romântico está associado a vários fatores químicos, mas o principal seria o alto nível de dopamina e o baixo nível de serotonina. Baixa atividade da serotonina está associada ao pensamento obsessivo. E também sabemos que altos níveis de dopamina diminuem a serotonina. Então, apenas encontrando alta dopamina, significa que há baixo nível de serotonina e isso causa o pensamento obsessivo.
Helen - O que provamos, até agora, é que a alta atividade de dopamina está associada ao amor romântico. Minha hipótese é a de que o amor romântico está associado a vários fatores químicos, mas o principal seria o alto nível de dopamina e o baixo nível de serotonina. Baixa atividade da serotonina está associada ao pensamento obsessivo. E também sabemos que altos níveis de dopamina diminuem a serotonina. Então, apenas encontrando alta dopamina, significa que há baixo nível de serotonina e isso causa o pensamento obsessivo.
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Bichinho Azul, conta p´ra mim quantos dedinhos e buraquinhos contou por aqui?