Matérias sobre Fibromialgia

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in | Posted on 16:47






Fibromialgia pode trazer sofrimento psicoemocional
Doença está ligada ao funcionamento do cérebro e causa dores constantes

Você sente dores por todo corpo? Seu corpo não revela distúrbios orgânicos para tanto sofrimento? Você pode estar sendo vítima de fibromialgia, uma síndrome que existe há muito tempo, ataca em especial as mulheres entre 35 e 50 anos e é identificada levando-se em conta a quantidade de pontos dolorosos pelo corpo. Esta síndrome, quando em estado avançado, costuma causar também insônia, fadiga crônica, depressão, síndrome do cólon irritável e até sensibilidade na hora de urinar.

Ligada ao funcionamento do Sistema Nervoso Central, faz com que seu cérebro não fabrique analgésicos naturais, criando anticorpos à serotonina e à endorfina, neurotransmissores responsáveis pela inibição da dor e sensação do prazer. Com isso a pessoa passa a sentir qualquer estimulo doloroso com muito mais intensidade e, ao longo do tempo, a mensagem de dor fica registrada intermitente, mudando de lugar.

A dor é sempre uma defesa do corpo, um grito de socorro, que nos avisa quando algo está errado. No caso da fibromialgia, simboliza sofrimentos e por isso está relacionada a traumas e bloqueios sofridos ao longo da vida e / ou ao sentimento de dó, mágoa e compaixão, amargura, impaciência, pensamentos ruminantes, sentimentos de culpa, rigidez mental, teimosia, mania de perfeição, preocupações constantes, frustração amorosa, submissão, insatisfação, excesso de trabalho, saudade entre outros, entre outros sintomas.

Existe cura?

As drogarias estão abarrotadas de medicamentos analgésicos que aliviam a dor, mas não resolvem seu problema. O melhor é detectar a causa do sofrimento, investigando suas razões psicoemocionais. Este é o caminho do autoconhecimento. Quem se sente pronto para encarar as suas limitações internas, pode contar com o mais recente trabalho da fisioterapia, a microfisioterapia.

Através desta técnica, o fisioterapeuta, com toques sutis em sua pele, identifica e data os bloqueios desde a sua vida intra-uterina até os dias de hoje que estão marcados através de pequenas cicatrizes internas invisíveis aos olhos, mas identificados pelo toque do especialista.Em seguida, estas cicatrizes são eliminadas também com toques e você vai experimentando o final das dores ao longo do tratamento.  


 Fibromialgia

Prof. Doutor Jaime C. Branco

A fibromialgia (FM) é uma entidade clínica cuja manifestação principal e mais frequente é a dor musculo-esquelética generalizada. Esta dor, que os doentes fibromiálgicos referem "no corpo todo", não é articular nem óssea mas localiza-se nos tecidos moles do aparelho locomotor (isto é, músculos, tendões, ligamentos, fáscias).


Fibromialgia

Apesar da dor lhes ser referida, nestes tecidos, nomeadamente nos músculos, não foram, até hoje, identificadas quaisquer alterações, quer morfológicas quer metabólicas, que possam ser responsabilizadas pelas queixas dolorosas.

A origem da dor da FM permanece, ainda hoje, incompletamente esclarecida mas sabemos que para o seu aparecimento e manutenção concorrem mecanismos diversos (por ex. sensibilização/excitabilidade dos receptores dolorosos periféricos, factores genéticos, condição psicológica, eixos neuroendócrinos, modulação/reverberação cerebral) que contribuem, em momentos diferidos e percentagens variáveis, conforme os casos.

Isto quer dizer que: 1) Não tem FM, quem quer mas sim quem tem predisposição prévia e se "cruza" com um ou mais factores desencadeantes capazes de despoletar o processo patogénico (por ex. agressão física - infecção, traumatismo, cirurgia - ou psíquica) e, 2) Existem muitas formas, e não apenas uma, para iniciar e desenvolver FM, mas dos seus mecanismos muito heterogénios resulta sempre um quadro clínico bastante homogéneo.



Doença ataca sobretudo mulheres

A FM atinge sobretudo mulheres (na proporção de nove mulheres para um homem) e, embora possa começar na juventude ou na terceira idade, costuma iniciar-se na terceira ou quarta décadas da vida. A prevalência (isto é, a percentagem da população que afecta) está calculada entre os 2% e os 4% para a população adulta.

Como os homens são apenas residualmente atingidos, estes valores significam que entre 4% a 8% das mulheres adultas poderá padecer desta situação clínica.



Sintomas da fibromialgia

O quadro clínico da FM, além das dores musculares persistentes, politópicas e com intensidade variável no tempo, inclui ainda outras queixas:

- Fadiga, que pode ser muito intensa (isto é, exaustão) e que chega a ser verdadeiramente incapacitante (ao contrário do cansaço vulgar esta fadiga não melhora com o repouso);
- Perturbações do sono, quer quantitativas (isto é, os doentes dizem que dormem pouco, acordam facilmente, têm insónias, etc.), quer qualitativas o que significa que o sono não é reparador (isto é, os doentes referem que acordam mais fatigados do que se deitaram na noite anterior);

- Alterações emocionais, como depressão e/ou ansiedade que são mais frequentes em doentes com FM do que em doentes com outras doenças reumáticas e são também mais frequentes nos familiares mais próximos daqueles do que destes;

- Deficiências cognitivas, traduzidas sobretudo por dificuldades da concentração, redução da memória e déficite de atenção;

- Dores com outra localização, como cefaleias e dores abdominais;

- Outros sintomas variados que se associam, de forma inconstante, intermitente ou continuadamente como por exemplo, colón irritável, adormecimento e/ou formigueiros dos membros, intolerâncias diversas (por ex. ruído/som, odores, luz).

Uma das "imagens de marca" da FM é a dissociação entre as queixas referidas pelos doentes (isto é, os sintomas) que são como se vê em grande número e muito variáveis, e os achados do exame objectivo realizado pelo médico (isto é, os sinais) que são praticamente inexistentes. Com efeito, além dos 18 pontos dolorosos à palpação (isto é, pressão digital) localizados em áreas precisas não se "encontra" mais nada.

Para se diagnosticar FM é necessária a existência de uma dor corporal generalizada (isto é, abaixo e acima da cintura e nas metades esquerda e direita do corpo) com mais de três meses (isto é, evolução crónica) de duração, e dos outros sintomas típicos já descritos.

O Colégio Americano de Reumatologia definiu, em 1990, os critérios da classificação da FM que incluem, além da referida dor generalizada, a existência de pelo menos 11 dos 18 pontos dolorosos de que falámos. Estes critérios têm sido, à falta de melhor, utilizados para o diagnóstico da FM.

No entanto, eles não são bem adaptados para esta função diagnóstica, nomeadamente no que se refere à existência dos pontos dolorosos, actualmente considerados muito pouco úteis para o diagnóstico pela maioria dos investigadores e clínicos que se dedicam ao estudo da FM e à assistência aos doentes que dela sofrem.



Prof. Doutor Jaime C. Branco
Presidente da Liga Portuguesa Contra as Doenças Reumáticas
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A fibromialgia é um síndrome complexo que se caracteriza principalmente pela existência de dores generalizadas em todo o corpo, cansaço extremo, perturbações no sono e alterações emocionais.

Existem também muitos e vários outros sintomas que os doentes com fibromialgia apresentam e que variam de pessoa para pessoa tais como: falta e/ou dificuldade de concentração; perturbações de memória; problemas de sono e/ou sono não reparador; dores de cabeça; visão nublada ou vista cansada; tonturas; letargia; irritabilidade; nervosismo; depressão; ansiedade; entorpecimento dos músculos, tendões e ligamentos; rigidez matinal; dores contínuas que mudam de intensidade e ou de sitio; sensação que os músculos se movem sozinhos; dificuldade em engolir; dor na articulação temporo-mandibular; dor no peito; uma sensação geral e muito grande de fraqueza e cansaço muscular e por vezes a sensação de que impulsos eléctricos estão a atravessar o corpo; erupções cutâneas; e por vezes inchaços nas palmas das mãos e solas dos pés; problemas intestinais; síndrome do cólon irritável que inclui gases; dores; obstipação e/ou diarreia; aumento das dores menstruais e uterinas; zumbidos nos ouvidos; sensibilidade ao frio; etc.; etc..

Estes sintomas no entanto não são mais do que desarranjos de funcionamento do sistema nervoso que é uma das características deste síndrome.

A fibromialgia não é uma doença psicossomática nem do foro psiquiátrico; não provoca comprometimento das articulações nem deformações de qualquer género para além de não ser um problema transmissível. No entanto a fibromialgia consegue ser demasiado debilitante quer a nível físico quer psicológico incapacitando muitas vezes a pessoa quer para a sua vida profissional, social ou familiar, podendo mesmo incapacitá-la para as rotinas mais simples do seu dia a dia.

Apesar disso, a aparência da pessoa com fibromialgia é completamente normal, razão pela qual este problema foi bastante ignorado durante anos pela maioria dos profissionais de saúde que frequentemente atribuíam tal problema apenas à cabeça da pessoa.

Isso também porque todos os exames e análises não mostravam (nem mostram) qualquer alteração existente nas pessoas que sofrem de fibromialgia em relação às pessoas ditas normais.

Como se isto não bastasse a pessoa que sofre de fibromialgia ainda tinha de lidar com a família que não entendia as razões de tais queixas e que em vez de promover a ajuda ainda lhe retiravam o apoio de que ela tanto precisava.

Felizmente que hoje com a divulgação da fibromialgia e de todo o problema, começa a surgir uma grande compreensão quer da parte dos profissionais de saúde quer da parte dos familiares encontrando-se hoje em dia a pessoa muito mais apoiada e acompanhada por todos aqueles que de alguma forma a tentam ajudar.

A fadiga crónica é um sintoma que muitas vezes acompanha a fibromialgia agravando e debilitando o estado da pessoa devido ao grande cansaço que produz. O síndrome de fadiga crónica é igualmente um síndrome complexo, crónico e debilitante partilhando os sintomas acima referidos sendo que alguns médicos acreditam tratar-se da mesma condição que varia apenas de intensidade de pessoa para pessoa enquanto outros o atribuem a causas diferentes considerando-o por isso outra “doença” diferente. O que é importante reter para diferenciar estes síndromes é que os doentes com fibromialgia se queixam sobretudo com dores (seguindo-se o cansaço e depois outros sintomas), enquanto os doentes diagnosticados com o síndrome de fadiga crónica apresentam como principal queixa o cansaço extremo podendo ou não terem dores ou terem menos dores do que os fibromiálgicos.

Quer se trate de duas doenças diferentes ou de variantes da mesma condição, o que é certo é que ambas partilham mais do que os mesmos sintomas pois ambas podem ser igualmente debilitantes e devastadoras a todos os níveis.



Diagnóstico e Soluções

Para obter um diagnóstico de tal problema deve consultar o seu médico para que ele o faça ou o possa encaminhar para quem o saiba fazer.

Três condições base para diagnosticar a fibromialgia são:

    Existir dores crónicas generalizadas por todo o corpo com uma duração superior a três meses e
    Ter onze dos dezoito pontos dolorosos e
    Ter os outros exames normais de forma a poder excluir outras patologias.

Estes são os três pontos essenciais que têm de existir para o seu médico lhe poder diagnosticar a fibromialgia uma vez que não existe qualquer teste laboratorial que actualmente a detecte.

Nota: Existem no entanto muitas pessoas com sintomas de dores difusas e imprecisas, alterações emocionais e de sono e alguns dos sintomas acima descritos mas porque não têm dores em todo o corpo mas apenas numa parte, “não encaixam” neste diagnóstico, apesar de sofrerem do mesmo problema.

Actualmente existem várias teorias acerca do que causa a dor e os estudos feitos, têm revelado um nível elevado da substância P (que é um transmissor da dor) no líquido espinal das pessoas que sofrem de tal problema assim como baixos níveis de serotonina que é uma substância que regula a dor.

Tratamentos.

Quanto a tratamentos, a crença e a afirmação que frequentemente existe é a de que não existe tratamento a nível médico nem a nível de medicinas complementares.

Isto no entanto são crenças e afirmações devido a desconhecimento e é bem diferente de dizer que não existem soluções.

A fibromialgia e a fadiga crónica têm tratamento há muitos anos.

No entanto as opções correntes costumam ser:

    A nível médico: analgésicos para alivio das dores, anti-depressivos para ajudar nas alterações emocionais e outros quer para relaxar os músculos quer para melhorar o sono.
    Suplementos naturais: complexos vitamínicos para reforçar todo o organismo e combater os sintomas; suplementos naturais e ou homeopáticos para ajudar no sono, na depressão, nas dores, na falta de energia; a ingestão de cálcio e magnésio pois muitas vezes esses níveis estão baixos etc.
    Terapias e ou medicinas complementares que ajudam temos: ginástica, hidroterapia, fisioterapia, massagem, homeopatia, acupunctura, yoga, tai-chi e todas aquelas que reduzam a actividade do sistema nervoso simpático.

No entanto e uma vez que as causas não são resolvidas, apenas se conseguem resultados parciais e/ou temporários o que leva à crença de que nada pode ser feito. Esta é uma crença demasiado disseminada que leva as pessoas a desistirem de procurar soluções.

Como se viu acima, muitos dos sintomas advêm de alterações e disfunções do funcionamento do sistema nervoso e do sistema muscular ou seja são problemas neuro musculares uma vez que afectam o sistema nervoso e o sistema muscular.

Desta maneira a solução passa por normalizar o sistema nervoso e algumas das melhores terapias que conheço são a Terapia Sacro Craniana ou Crânio Sacral (Craniosacral Therapy) e a Libertação Miofascial pois elas corrigem e  melhoram o funcionamento do sistema sacro craniano o qual é o responsável pelo ambiente fisiológico no qual o sistema nervoso vive e funciona.

A Terapia Sacro Craniana através de um toque suave, avalia, detecta e corrige disfunções no corpo e no sistema sacro craniano (ossos da cabeça, sacro e meninges bem como o liquido céfalo raquidiano que circula no seu interior). Dessa forma melhora-se também a renovação do liquido céfalo raquidiano (e dessa forma os níveis de serotonina e substância P aí existentes), conseguindo coisas como:

    Estimulação do sistema imunitário e daí os seus resultados em muitas doenças;
    Equilíbrio do sistema hormonal que tem implicações a nível de todo o corpo;
    Melhoria da irrigação e drenagem do sistema nervoso com todos os seus benefícios;
    Acalmar o sistema nervoso simpático ajudando a reduzir e eliminar os efeitos negativos do stress;
    Melhorar desordens do sistema nervoso;
    Melhorar o défice de atenção;
    Ajudar na ansiedade e na depressão endógena;
    Melhorar problemas da ATM;
    Melhorar desordens do tecido conectivo e inúmeras outras situações.

No entanto mesmo a Terapia Sacro Craniana é limitada e não dá as respostas todas.

Os problemas neuromusculares, as dores e as alterações do corpo e dos órgãos precisam de ser corrigidas.

Assim a melhor terapia para ajudar bastante a fibromialgia é a Libertação Mio Fascial (ou Miofascial).

Esta é uma terapia que trabalha a fáscia de todo o corpo incluindo também todo o sistema sacro craniano.

A fáscia é um tecido forte que se espalha por todo o corpo numa teia tridimensional desde a cabeça aos pés sem interrupção, envolvendo todo e qualquer tecido do corpo desde a célula, grupo de músculos, ossos, órgãos, etc.

Mais concrectamente a fáscia é conhecida como tecido conectivo o qual é composto por colagénio (que actua como cola) e elastina (que actua como elástico) criando dessa maneira a conexão entre toda e qualquer estrutura do corpo humano.

A Libertação Miofascial para além de usar toda a Terapia Sacro Craniana, faz uso de muitas outras técnicas para trabalhar e desmemorizar os tecidos e dessa forma devolver-lhes a flexibilidade e elasticidade perdidas.

Algumas das suas indicações são:

    Fibromialgia e Fadiga Crónica
    Dores crónicas
    Tendinites
    Lordoses, escolioses
    Dores de costas, lombalgias, etc
    Dores e problemas cervicais
    Problemas musculares e articulares
    Problemas pediátricos, etc
    E todas as indicações da Terapia Sacro Craniana
    E muitas outras condições.

A importância da Libertação Mio Fascial torna-se bem patente quando compreendemos que a fáscia envolve e penetra em cada músculo, osso, órgão, indo até ao nível celular e que ela pode criar uma força ou pressão de cerca de 140 kgs por centímetro quadrado quando tensa, o que pode provocar fortes dores e limitações de movimentos ou mesmo mau funcionamento de órgãos, nervos, vasos, etc. Desta forma não é de admirar que as pessoas tenham dores, perda de sensibilidade, limitação de movimentos, etc. quando tudo parece estar bem.

É comum os pacientes que estão sobrecarregados com crónicas ou fortes compressões miofasciais terem grande agitação mental, irritação, desgaste, cansaço, incómodos, insónias e outros pensamentos e emoções desagradáveis. Também é comum ouvi-los dizer quão profundamente aliviados eles ficam dos seus pensamentos e emoções depois da terapia lhes ter aliviado as compressões e os pontos dolorosos associados.

Infelizmente existe muita informação falsa acerca das dores miofasciais, dos síndromas miofasciais, dos trigger points (pontos gatilho) e da Terapia MioFascial. A afirmação mais infeliz e completamente falsa que existe por aí, é que não existe qualquer tratamento eficaz para os síndromas e dores miofasciais e que dessa forma a pessoa tem de aprender a viver com a dor.

Afirmações deste tipo são completamente falsas e devem-se apenas à falta de informação das pessoas que as fazem.

As pessoas não têm de viver com a dor. Têm é de resolver o que está na origem da dor.

Felizmente que existem terapias que são dirigidas às causas das dores e felizmente que estas terapias já existem em Portugal e já muitas pessoas estão recorrendo a elas com muito bons resultados.

Retirado deste site link




Altas doses de vitamina B1 podem melhorar os sintomas da Fibromialgia

Especialistas sugerem que uma dose alta e regular de tiamina (vitamina B1) pode ajudar a aliviar os sintomas da fibromialgia. A fibromialgia é caracterizada por dor crónica generalizada e fadiga e estima-se que afeta cerca de 1,76 milhões de adultos na Inglaterra e no País de Gales. Pesquisadores da Villa Immacolata e da Universidade Católica de Roma, na Itália, realizaram um pequeno estudo envolvendo três mulheres com fibromialgia para ver se as suas condições melhoravam após o tratamento com altas doses de vitamina B1.

As mulheres - com 37, 58 e 60 anos - foram recrutadas entre Junho e Julho de 2011, a quem foi realizado um exame físico e uma avaliação padrão para a fibromialgia. Elas inicialmente começaram, por via oral, com 600-1,800mg por dia de vitamina B1 e os pesquisadores mantiveram contato regular para avaliar a evolução das suas condições. As observações preliminares publicadas no jornal BMJ Case Reports, pelos autores do estudo, revelaram que foram observadas melhorias nas três pacientes após poucos dias de iniciarem o tratamento da vitamina B1. A paciente 1 registou um decréscimo de 71,3% em termos de gravidade da fadiga e 80% de declínio da dor crónica generalizada. Na paciente 2, as melhorias correspondentes foram de 37% na fadiga e 50% na dor, e a paciente 3 registou 60,7% e 60% de melhorias, respetivamente.

O tratamento mantém-se desde o início do estudo e não houve nenhum sinal de diminuição da eficácia. Os autores do estudo escreveram que a resposta à vitamina B1 foi "favorável", sem terem sido observados efeitos colaterais. Segundo eles: "a dor crónica generalizada em um paciente com fibromialgia não é um sintoma de uma deficiência de tiamina clássico, mas sim, pode ser que, dentro da coluna vertebral nos circuitos espinhais superiores, que controlam as entradas sensoriais, exista uma perturbação focal mais grave do transporte metabólico de tiamina que produz este sintoma irritativo". Enquanto os pesquisadores admitem que são necessários mais estudos para confirmar as suas observações, concluem:" Nós acreditamos fortemente que nossas observações representam uma importante contribuição para o alívio de muitos pacientes ". Um porta-voz da Arthritis Research UK expressou ceticismo sobre a pesquisa, dizendo que era impossível tirar conclusões com base em um estudo com três pacientes participantes.



Tradução: Fátima Figueiredo

Fonte: LINK

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Bichinho Azul, conta p´ra mim quantos dedinhos e buraquinhos contou por aqui?

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