Introjeção
Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in Auto-Consciência , CONHECIMENTO , Psicologia | Posted on 13:40
Hoje, dei por mim a pronunciar esta palavra diversas vezes. Confesso que não estava a perceber. Resolvi investigar. Heis!!
Segundo o dicionário
Introjeção
(in.tro.je.ção)
sf.
1. Psic. Processo inconsciente de identificação pelo qual uma pessoa incorpora ao próprio ego objetos e qualidades a eles inerentes; INTERIORIZAÇÃO
2. Soc. Processo pelo qual um indivíduo adota e se deixa influenciar por crenças, valores etc. de outros indivíduos ou grupos.
1. Psic. Processo inconsciente de identificação pelo qual uma pessoa incorpora ao próprio ego objetos e qualidades a eles inerentes; INTERIORIZAÇÃO
2. Soc. Processo pelo qual um indivíduo adota e se deixa influenciar por crenças, valores etc. de outros indivíduos ou grupos.
Não satisfeita, procurei mais informação.
O que é Introjeção
« Quando somos crianças, até uma certa idade, dependemos dos adultos para nos alimentar. Quando o alimento nos é empurrado "goela abaixo", sem que tenhamos tempo e oportunidade para mastigar, sentir o gosto e só então engolir, estamos introjetando o alimento. Ao contrário, quando o ambiente é sentido como confiável e podemos mastigar, sentir o gosto, desde esse momento começa o processo de digestão daquele conteúdo e portanto, ao invés de introjetar, estamos assimilando. A assimilação é o aspecto saudável da introjeção (lembrem que sempre há um aspecto saudável nas interrupções).
Perls diz que "não há nada em nossas mentes que não venha do meio, e não há nada no meio para o qual não haja uma necessidade orgânica, física ou psicológica. Estas devem ser digeridas e dominadas, se quiserem se tornar nossas de verdade, realmente uma parte da personalidade. Mas se simplesmente as aceitamos completamente e sem crítica, baseados na palavra de outra pessoa, ou porque estão na moda, ou são de confiança, ou tradicionais ou antiquadas ou revolucionárias – tornam-se um peso para nós. São realmente indigeríveis. Ainda são corpos estranhos, embora tenham se instalado em nossas mentes. " (A abordagem gestáltica, Fritz Perls, pg. 46 e 47).
Utilizamos a introjeção saudável para nos adequarmos socialmente, por exemplo. Introjetamos que não se anda nu pelas ruas, introjetamos nosso idioma e uma série de outras normas sociais. O conteúdo do que introjetamos é chamado introjeto.
Quando esse processo ocorre fora de qualquer contexto coercitivo, é saúdavel; se, em contrapartida, existe uma coerção por qualquer parte do ambiente, que é incompatível com a necessidade genuína do indivíduo, há uma imobilização. É como se entregássemos nossa identidade nas mãos de outra pessoa. Com o tempo, o que foi introjetado cai na confluência, vira hábito, torna-se não-consciente e passamos a reproduzir comportamentos e atitudes que não condizem com nossas reais necessidades e anseios, mas que parecem ser tão nossas...
Introjetos são todos os conteúdos que sustentam os "deveria" que carregamos vida afora. »
Perls diz que "não há nada em nossas mentes que não venha do meio, e não há nada no meio para o qual não haja uma necessidade orgânica, física ou psicológica. Estas devem ser digeridas e dominadas, se quiserem se tornar nossas de verdade, realmente uma parte da personalidade. Mas se simplesmente as aceitamos completamente e sem crítica, baseados na palavra de outra pessoa, ou porque estão na moda, ou são de confiança, ou tradicionais ou antiquadas ou revolucionárias – tornam-se um peso para nós. São realmente indigeríveis. Ainda são corpos estranhos, embora tenham se instalado em nossas mentes. " (A abordagem gestáltica, Fritz Perls, pg. 46 e 47).
Utilizamos a introjeção saudável para nos adequarmos socialmente, por exemplo. Introjetamos que não se anda nu pelas ruas, introjetamos nosso idioma e uma série de outras normas sociais. O conteúdo do que introjetamos é chamado introjeto.
Quando esse processo ocorre fora de qualquer contexto coercitivo, é saúdavel; se, em contrapartida, existe uma coerção por qualquer parte do ambiente, que é incompatível com a necessidade genuína do indivíduo, há uma imobilização. É como se entregássemos nossa identidade nas mãos de outra pessoa. Com o tempo, o que foi introjetado cai na confluência, vira hábito, torna-se não-consciente e passamos a reproduzir comportamentos e atitudes que não condizem com nossas reais necessidades e anseios, mas que parecem ser tão nossas...
Introjetos são todos os conteúdos que sustentam os "deveria" que carregamos vida afora. »
Aline Marques da Silva - PSICÓLOGA
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Bichinho Azul, conta p´ra mim quantos dedinhos e buraquinhos contou por aqui?