A TESE DO COELHO

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , | Posted on 15:51



Era um dia lindo e ensolarado o coelho saiu de sua toca com o notebook e pôs-se a trabalhar, bem concentrado. Pouco depois passou por ali a raposa, e, viu aquele suculento coelhinho tão distraído, que chegou a salivar.

No entanto, ficou intrigada com a actividade do coelho e aproximou-se, curiosa:

- Coelhinho, o que você está fazendo aí, tão concentrado?

- Estou redigindo a minha tese de doutorado - disse o coelho, sem tirar os olhos do trabalho.

- Hummmm... e qual é o tema da sua tese?

- Ah, é uma teoria provando que os coelhos são os verdadeiros predadores naturais das raposas.

A raposa ficou indignada:

- Ora!!! Isso é ridículo!!! Nós é que somos os predadores dos coelhos!

- Absolutamente! Venha comigo à minha toca que eu mostro a minha prova experimental.

O coelho e a raposa entram na toca. Poucos instantes depois ouve-se alguns ruídos indecifráveis, alguns poucos grunhidos e depois silêncio.

Em seguida, o coelho volta, sozinho, e mais uma vez retoma os trabalhos de sua tese, como se nada tivesse acontecido.

Meia hora depois passa um lobo. Ao ver o apetitoso coelhinho, tão distraído, agradece mentalmente à cadeia alimentar por estar com o seu jantar garantido.

No entanto, o lobo também acha muito curioso um coelho trabalhando naquela concentração toda. O lobo resolve então saber do que se trata aquilo tudo, antes de devorar o coelhinho:

- Olá, jovem coelhinho! O que o faz trabalhar tão arduamente?

- Minha tese de doutorado, seu lobo. É uma teoria que venho desenvolvendo há algum tempo e que prova que nós, coelhos, somos os grandes predadores naturais de vários animais carnívoros, inclusive dos lobos.

O lobo não se conteve e farfalha de risos com a petulância do coelho.

- Ah, ah, ah, ah!!! Coelhinho! Apetitoso coelhinho! Isto é um despropósito. Nós, os lobos, é que somos os genuínos predadores naturais dos coelhos. Aliás, chega de conversa...

- Desculpe-me, mas se você quiser eu posso apresentar a minha prova experimental. Você gostaria de acompanhar-me à minha toca?

O lobo não consegue acreditar na sua boa sorte.

Ambos desaparecem toca adentro. Alguns instantes depois ouve-se uivos desesperados, ruídos de mastigação e ... silêncio. Mais uma vez o coelho retorna sozinho, impassível, e volta ao trabalho de redacção da sua tese, como se nada tivesse acontecido.

Dentro da toca do coelho vê-se uma enorme pilha de ossos ensanguentados e pelancas de diversas ex-raposas e, ao lado desta, outra pilha ainda maior de ossos e restos mortais daquilo que um dia foram lobos.

Ao centro das duas pilhas de ossos, um enorme leão, satisfeito, bem alimentado, a palitar os dentes.



MORAL DA HISTÓRIA:
1. Não importa quão absurdo é o tema de sua tese;

2. Não importa se você não tem o mínimo fundamento científico;

3. Não importa se as suas experiências nunca cheguem a provar sua teoria;

4. Não importa nem mesmo se suas ideias vão contra o mais óbvio dos conceitos lógicos...

5. O que importa é QUEM É O SEU PADRINHO......

    15-12-2004 


The Power - The Art of Life and Live

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , | Posted on 15:36

Uma vez estava um peru na conversa com um touro:
        "Adoraria conseguir subir ao ramo mais alto daquela árvore," suspirou o peru, "mas não tenho energia suficiente."
        "Porque que não bicas algum do meu estrume?", perguntou o touro. "Está cheio de nutrientes."
    O peru debicou um pouco de bosta, e descobriu que de facto aquilo lhe deu forças suficientes para chegar ao primeiro ramo da árvore.

    No dia seguinte, após comer mais um pouco de bosta, chegou ao segundo ramo da árvore. Depois de alguns dias estava finalmente empoleirado no ramo mais alto da árvore.
   Rapidamente foi visto por um caçador, que atirou nele e o matou.


Moral da História:

    Comer bosta pode-te levar ao topo, mas não te mantém lá.



About a BIRD...

 Uma vez um passarinho voava para o Sul para lá passar o Inverno.
    Estava tanto frio, que o passarinho congelou e caiu no meio dum campo.
   Enquanto ele jazia ali, imóvel, passou uma vaca e deixou-lhe cair em cima uma bosta.

    O passarinho gelado, no meio do monte de estrume, começou a aperceber-se que estava a ficar mais quente. O estrume estava a aconchegá-lo! E ele ficou ali, quentinho e feliz, tão feliz que começou a cantar de alegria.
    Um gato que passava ouviu cantar e foi investigar. Seguindo o som, o gato descobriu o passarinho debaixo do estrume, desenterrou-o, e comeu-o.


A moral desta História é:

1) Nem todos que te põem na merda te querem mal;

2) Nem todos os que te tiram da merda são teus amigos;

3) Quando estiveres enterrado na merda, mantém a boca fechada.




Organização

 Uma organização é como uma árvore cheia de macacos, todos em diferentes ramos e a diferentes níveis, uns subindo, outros passeando de um lado para o outro, e outros simplesmente sem fazer nada...

Os macacos do alto olham para baixo e vêem uma árvore cheia de rostos sorridentes...

Os macacos de baixo olham para cima e tudo o que vêem é uma árvore cheia de...

Bem, vocês já perceberam a ideia.



CRISE - CALENDÁRIO

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in | Posted on 15:10



Há tempos recebi um mail, de uma amiga, que outra enviou, e que outra enviou àquela outra e por aí (já deve ter rodado milhares de quilómetros até chegar a ela que depois enviou a mim... estou vendo a coisa, não é?...)... e dizia que, este Mês de Dezembro, iria ter 5 sábados, 5 Domingos e 5 Segundas-feiras. Fenómeno que não ocorria há qualquer coisa como 824 anos. Que os chineses, consideravam o «saco do dinheiro». Pedia-se que reenviasse para não sei quantas pessoas, porque segundo a Lenda, iria trazer dinheiro. Quem não o fizesse, ia-se arrepender!! QUE CALAMIDADE, esta do pregador!!

Obviamente  pensei, instantaneamente,  que alguém estaria a brincar e que quem o fizera, devia virar feijão, e, como o João Ratão devia cair no panelão. Esta coisa de brincar com as pessoas, nunca dá certo. Pois fique a saber que, no ano de 2007, o Mês de Dezembro, teve 5 sábados, 5 domingos e 5 segundas-feiras. Qual  acontecimento que não ocorria há 824 anos!!! A subtileza dos enganos, e é assim que somos todos enganados em outras histórias e conversas.

Será que alguém pensou, antes de enviar para outras pessoas, a veracidade disto? Setembro de 2012, Mês de 30 dias, também teve 5 sábados e 5 Domingos. Sempre terão, os meses com 30 dias, 2 dias da semana com 5... podem ser 5 terças e 5 quartas-feiras. Vai alterando, alternando. Os dias de 31, sempre terão 3 dias no Mês, que terão 5 sextas, ou sábados ou domingos ou segundas ou as outras... estão aos pares e aos ímpares!!!


ANTIGAMENTE, ter 5 sábados e 5 domingos (como no mês de Setembro passado) e quando estes calhavam no calendário, simbolizava para os comerciantes de fim de semana,  mais entrada de dinheiro, porque as pessoas estavam de folga e iam passear e gastavam dinheiro. Obviamente, que um mês que comportasse 5 terças, 5 quartas e 5 quintas-feiras, não era bom...significava menos fins - de  - semanas nesse mês e portanto, para as pessoas passearem e gastarem o dinheiro.


Vou indo... assunto parvo, este do calendário, que anda a circular!!!



A CRISE

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , | Posted on 19:15

A CRISE DOS ECOSSISTEMAS
A QUE CHAMAM MODERNIDADE E PÓS MODERNIDADE

por, Afonso Cautela

A Crise que estamos hoje a viver é apenas, o último capítulo dessa história do progresso como meta e mito ou da Modernidade como um combate interminável para a definitiva reificação do homem.


31/5/1992 - Se pós moderno significar pós industrial, os conceitos clarificam-se e a gente entende-se melhor. Tal como os filósofos têm teorizado, porém, tudo parece votado a uma certa neblina, surgindo ao leigo um discurso cada vez mais obscuro sobre o que as autoridades e especialistas entendem por moderno e pós-moderno.


O escândalo político que estalou à volta de Heidegger, figura tutelar do modernismo, não foi nem será provavelmente o último episódio de um folhetim que promete novos desenvolvimentos, à medida que o tempo passa e torna obsoletos - matéria de museu e antiquário - os modernismos mais na moda. Será que - perguntam alguns - também no campo das teorias o sistema entrou em derrocada, a modernidade envelheceu, as vanguardas criaram rugas e os carismáticos gurus, afinal, estavam do lado dos mais óbvios tiranos?
Há quem sobreviva através de um poderoso aparelho de erudição e/ou publicidade, como no caso de Habermas, recentemente traduzido para português, há quem entre na corrente das facilidades de consumo como Lipovetsky, há quem confunda o simples e torne ilegível qualquer discurso como Baudrillard e Lyotard, facto que lhe retira leitores mas lhe garante lugar certo no panteão dos pensadores e da filosofia ocidental.
Mas se quisermos avaliar a raiz da árvore pelos frutos que dá (o imperialismo industrial que se diz triunfante por todo o Orbe) a conversa muda um pouco de figura e a pós modernidade fica paredes meias com o ano zero da nova Idade da Pedra.

Creio ter sido Einstein quem disse que a quarta guerra mundial será à pedrada, se a terceira se consumar.
Talvez por isso o debate sobre a modernidade não seja tão académico como o têm feito alguns teóricos e universitários e talvez a presente Crise, com maiúscula, tal como os dois choques petrolíferos anteriores, não sejam meramente por acaso mas subprodutos estruturais de um sistema e da «filosofia do progresso» que lhe subjaz.
As famosas «crises», no fundo, reflectem, como num espelho, a estrutura do sistema que há demasiado tempo vive de ir matando os ecossistemas. Guerra química, guerra biológica, guerra nuclear são, enquanto indústrias de paz e com fins pacíficos, a nata da Modernidade e desde a segunda Grande Guerra o cavalo de batalha da oposição e resistência radical-ecologista, única filosofia a opor-se, sem medo, a todas as filosofias do progresso e das luzes.
A Crise que estamos hoje a viver é apenas, o último capítulo dessa história do progresso como meta e mito ou da Modernidade como um combate interminável para a definitiva reificação do homem.

Só a esta luz (da vela) pós-apocalipse, faz sentido continuar o debate que nuns casos se tornou académico, em outros um mero arranjo de eruditos e, em outros ainda, uma forma velada de colaboracionismo com o poder estabelecido.
A modernidade que está nos livros dos filósofos de carreira é antes a pré-história: os cenários de guerra que se traçam neste momento, biológico, químico e nuclear, provam que a ecologia não é uma reivindicação de cientistas «lúcidos» mas uma ciência gerada nos crematórios industriais contemporâneos. Sem a consciência e a recusa disto, toda a filosofia e toda a modernidade é colaboracionista no sentido mais prónazi do termo.

Indústrias com « a morte na alma » jamais poderiam ser pacíficas porque traziam no ventre a (lógica de) guerra: desde 6 de Agosto de 1945 que o aviso estava dado, mas mais uma vez foi esquecido. 45 anos depois, ainda há muito gente a procurar compreender porque não pode o Ocidente, afinal, estar quieto, sossegado e em paz. E, o que é pior, ainda há muitos filósofos que teimam em não perceber.
Relativamente aos filósofos que era suposto encontrarem-se de mãos limpas, deverá constatar-se que nem só no campo editorial os autores de teorias se sentaram no banco dos réus. De alguns já anteriormente divulgados entre nós, como Popper e Althusser, voltou a falar-se e de maneira desconfiada, como se os intocáveis começassem a dar mostras de evidente decrepitude e desmandos mentais.
Uma entrevista de Popper à revista alemã e que o jornal «Público» divulgou entre nós, é a apoteose da demência senil e deve ter deixado os seus discípulos em palpos de aranha. O falecimento de Althusser, com os artigos necrológicos que motivou, foi outro dos acontecimentos que se podem incluir neste panorama de sistemática desconfiança, de má fé que à volta dos construtores de sistemas se estabeleceu num tempo em que os ecossistemas começam a protestar mais alto que as palavras contra os abusos da Modernidade científica e tecnológica.


Entre os filósofos mais falados nestes últimos 12 meses, Heidegger foi vedeta mas um outro se tornou placa giratória de debates e controvérsias: Habermas, na oportuna tradução para português dessa obra esmagadora, para ler a vida inteira, que é o discurso filosófico da Modernidade.


[Mas quem somos nós para discutir os grandes arranha-céus da filosofia, se vivemos numa cabana, como foi o caso de Kierkegaard frente à mole imensa de Hegel?
De qualquer modo e porque um leitor não tem necessariamente que ser um seguidor de teorias, - exactamente porque gosta de as seguir todas... - aqui fica um rápido apontamento, em flash back, sobre o segundo dos dois livros citados.]

(source)

 31-5-1992 - Modernidade é tudo o que escapa ao discurso filosófico da modernidade. Vozes, perspectivas e discursos que estejam fora do controle racional moderno, são, com certeza, modernos.
Visões do mundo testemunhadas por «out-siders» - a criança, o deficiente, o louco, o delinquente, o condenado à morte, o esquimó, o analfabeto, o navegador português de quinhentos, o (...), são os modernos de todos os tempos.
Situações-limite são as únicas que podem originar um discurso moderno.

(source)

The Last Lost Woman

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , , , | Posted on 13:26



«sou mulher e sou igual a todas as mulheres. como todas elas, não me fiz mulher, fiz-me uma outra coisa. não existo neste invólucro, sou apenas misturas trazidas até mim. nunca soube quem era, apenas que tinha esta vagina e estes seios. a minha cabeça, essa não me parece pertencer, tem outros juízos, aqui dentro, tão longínquos de quem verdadeiramente sou-mulher. sou retalhos numa tela de um pintor que me pintou e disse-me que, «esta era eu», feita e nascida do seu pincel. mas nunca a mulher real, aquela que nasceu comigo ao primeiro sopro e que foi esquecida.

e, eu digo que, o meu nome é fragmentação, e, todos ficam chocados com esta barbaridade que profiro.»


Walk on...

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , , , , | Posted on 04:00



« caminhou por estradas, por ruas, por veredas... onde melhor se sentiu, foi no palco de todas as orgias da vida! caminhou como uma senhora, adversa a todas as incongruências e à mesquinhez. caminhou altiva e soberana, mesmo não tendo essa glória de coroa de rainha na sua cabeça, tão cobiçada pelos senhores e senhoras deste mundo. seu reino não é deste mundo, é uma viajante de uma outra rua e outro lugar. é a caminhante da noite, se fez Lilith na tela, no céu, no deserto... é quem nós não sabemos suportar!! é maior que ela mesma!! »

Water - Inside Me

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , | Posted on 18:42


« dizem que a poesia o abandonou. mergulhou os olhos na água, e, retalhou-se!!! o passado era um pedaço de um sonho mal resolvido que não voltaria. como não voltariam as feridas, quando pousou as mãos no coração da essência, a sua água mais fecunda! 
ouvi dizer, em além, que nada mais dominaria a sua vida, porque à água se pertencia!! afinal, as palavras sempre lhe foram caras; não lhe pertenciam como à água. »

Crow «Crepe, hufff»

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , | Posted on 12:11

CROW
from crowsight

« pequeno Corvo, cometi um pecado doce, sem açúcar. comi dois crepes!! usei farinha de espelta, leite de arroz, uma pitada de sal e um ovo biológico. bati tudo e, bem... o resto já sabem... com a mistura na frigideira anti-aderente para crepes, deu origem a uns belos e redondos e finíssimos crepezinhos deliciosos. o recheio? compota de framboesa do Brio. »




não sei... alguma coisa na minha cabeça

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , | Posted on 19:30



« ouço muitas vezes dizerem-me que tenho um humor sarcástico e que subverto as coisas para espicaçar... e além disso, que, sou excêntrica!! » 

Quando adolescente, acusavam-me de ser muito fértil de imaginação!!

Fico sempre a olhar, porque será? Porque só mudou o argumento justificativo do temperamento!!! Bem que, tento controlar-me, mas não aguento e rio-me imenso!! É apenas brincadeira, leve!!!

Já agora, ontem, vi moscas quadradas a tentarem ficar triangulares.  Tentei soprar-lhes, mas, as moscazudas resolveram me mostrar as nádegas e, esticaram-me as perninhas... oh, oh... calçavam sapatinhos de Prada, com fivelas adornadas de diamantes!!
Que sacanas, a rirem para mim exorbitadas de pêlos!!!


Diário de uma «paspalheta» na Vertigem da Insónia... esmigalhada por percevejos.

Martha, Elizabeth Taylor, Virgínia Woolf

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , | Posted on 17:44



« Baralhei-me um pouco, Elizabeth. As palavras quase que me caem vulgares. A classe é toda tua. Aqui!! Absolutizante!!! O teu cigarro negro, creio que não pertence a essas alucinadoras ''smartshops''.

O teu estilo tem dramas e o teu corpo convida a um cálculo engenhoso, porque alguma matemática está te ocorrendo quando levas esse negro cigarro à boca! Não sei e, pergunto: ''quem terá medo de Virgínia Woolf, não é Martha mítica?''.  As couraças caem, quando os limites se ultrapassam. Fica tudo sem vestido preto, ou, qualquer outra cor. Nú, é estar na moda. Essa é a moda actual. Ficar nú. Martha, haverias de te rir.
Elizabeth Taylor, não sei se as tuas máscaras serviriam para ser tão ácida como em Virgínia Woolf, para remeteres os homens ao seu lugar e não um homem.  Quero pensar, não aqui neste mundo, e sim, num outro... na tela!!  Seres sim... sim, uma rainha, uma MULHER e não apenas, uma coisa a fumar um cigarro e a racionalizar como os homens.

 Ou...

A tua acidez, em Martha, SERIA tornar-se uma MULHER e mais do que mulher, seria conquistares uma Virgínia Woolf e todas as que seguem e seguiram e seguirão!! Não essa, essa desse trama, desse drama. A tua ira, devia servir outra vida, a própria Vida. Levantar a Terra. O Coração. Outra rota, outro movimento.

Duas cobras, para se transformarem e ganharem consciência, devoram-se até à combustão total.  Apenas aí, no caos total,naquele definitivo...  perceberão como parar!! Perceberão quem são e, não quem se tornaram e tentam convencer quem são!!»

Hello Babies...

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , , , | Posted on 16:37


Original illustration by Dobrosav Bob Živković
    Via: Živković
Via : abvh 

So Lonely

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , | Posted on 17:12

gifmovie


« a Terra, começou a chorar. Ouviu um homem dizer que o Amor morreu nestes tempos. Porque deram lugar à futilidade dos sentidos. »

isto me fez lembrar uma canção dos Police.

Well someone told me yesterday
That when you throw your love away
You act as if you just don't care
You look as if you're going somewhere

Esta coisa das palavras; esta FOME nunca saciada

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , | Posted on 16:33

 um dicionário de palavras, e à frente de cada palavra não há significado... 

Inumo
Apeguilhar
Rebotalho
Circuitado
Transudado
Perspícuo 
Conspícuo
Retouçar
Escafedeu




Vida Natural - Natural Life

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , , , , , , , | Posted on 09:43

gifmovies


« Há uns anos, tive o privilégio de ver sequências de um programa que passou na RTP 2, cujo nome, era  Tv Rural, com o Engº. Sousa Veloso. Podíamos aprender alguma coisa decente. O leite, para a maioria das crianças hoje em dia, é um coisa subjectiva. É da vaca, mas está empacotado no supermercado. Pessoalmente,  se não tivesse visto em criança, jamais pensaria como é que o leite saía da vaca ao natural.. se não o soubesse,  cairia no ridículo de dizer babosices  e, mais do que ridículas, ignorantes.
Antigamente, ao que parece, nas zonas rurais de Portugal, era tirado para dentro de um púcaro -  nada pulcro -  pela manhã e fervido  e servido na hora. Directamente da vaca a pastar na herdade para o fogão, claro, mudando para um outro púcaro e coado...e depois de fervido, pronto a servir com um pouco de cacau ( às  vezes nem isso se colocava) e uma torrada de pão, também ao estilo caseiro.
Hoje, sai do supermercado para a casa de cada um, e, depois frigorífico e depois boca... sem se saber a sua proveniência e nem o que foi feito com ele até ser empacotado!!
Hoje, não se aprende sobre a vida e sim, sobre como ser imbecil e, cada vez mais animal.

Confesso, tenho saudades dos patos, das cabras, dos lobos, das raposas, das cobras, dos escorpiões, dos coelhos, das vacas, dos carneiros, dos cavalos, das éguas, dos burros, das fontes, das herdades, dos escaravelhos, dos morcegos, das águias, das corujas, dos falcões, das ribeiras, dos riachos, dos prados, dos pintos, dos galos da Índia, das codornizes, das cegonhas, das searas, dos mantos de centeio, de trigo e de cevada  a perderem de vista; dos sobreiros, dos castanheiros, das rãs, dos lagos, dos lagartos, das lagartixas, dos perús, dos pavões, das cabras, dos porcos pretos, brancos e vermelhos e malhados; das ovelhas, das colmeias e o manto de abelhas a dançar no ar; das cebolas, das couves, dos tomates, dos morangueiros, das favas, das ervilhas, dos coentros, das salsas, das batatas doces, da couve flor, das pêras, das maçãs, das nespereiras, das parreiras, das pereiras, das macieiras, do alambique na adega; da nora, do moinho, do medronho, das máquinas grandes de debulhar trigo nas eiras; dos relâmpagos e trovões a explodirem em planícies extensas; das andorinhas, das cotovias, dos pintassilgos, dos pardais, dos corvos, das formigas, dos lacraus, dos sardões, das centopeias, das salamandras, das minhocas, dos gafanhotos, dos trevos, das silvas, das amoras, das bolotas... da vida selvagem e natural e limpa!!... »


Nota. tenho de referir que sou disléxica a escrever. portanto, antes de criticar, tenha em atenção que está lendo uma disléxica, embora não tenha problemas de leitura. tenho uma boa dicção a ler (segundo testes audiométricos), depois de muitas marradas na parede...também é normal, de vez em quando voltar a corrigir as frases aqui escritas, ou outras que têm o mesmo som, mas não são as que deviam estar escritas... por mim, corrigia a vida inteira este texto e outros... mas quanto mais insisto, mais fica confuso...  um exemplo: pulcro tem semelhança com púcaro... e sou capaz de escrever pulcro o texto inteiro onde deve estar púcaro, ou seja, recipiente que contem algo!!  o mesmo com a palavra social versus sexuais... em tempos, em antropologia fiz um teste, em que tudo foi escrito com a palavra sexuais, em vez de social. o cérebro não reconhecia o erro, e apenas associava se - ais... levei chumbo no teste por conta disso!! nem por um momento os meus olhos e ouvidos soubera reconhecer os sons e as letras escritas no papel!!

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