depois, depois... ora, dá nisto!!

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in | Posted on 11:58

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há dias que se fundem os neurónios

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in | Posted on 11:53


 ....  e sem palavras se fica ....


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Linguarejar; Falar; Língua; ''Gramaticar''

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , | Posted on 16:47


«Este trêfego linguarejar, que por aí ando ouvindo, está me ''dofendo'' o juízo!!»


Agora vou à gramática, fazer fitness à língua e aikido às cordas vocais... quem nasce geneticamente mal amanhado e mouco, não pode deixar de praticar estas artes, sob pena de ficar enferrujado... literalmente.


Conjugação do verbo linguarejar

Tipo do Verbo: regular
Infinitivo: linguarejar
Gerúndio: linguarejando
Particípio Passado: linguarejado

Indicativo

Presente do Indicativo
eu linguarejo
tu linguarejas
ele linguareja
nós linguarejamos
vós linguarejais
eles linguarejam

Pretérito Imperfeito do Indicativo
eu linguarejava
tu linguarejavas
ele linguarejava
nós linguarejávamos
vós linguarejáveis
eles linguarejavam


Pretérito Perfeito do Indicativo
eu linguarejei
tu linguarejaste
ele linguarejou
nós linguarejamos
vós linguarejastes
eles linguarejaram

Mais-que-perfeito do Indicativo
eu linguarejara
tu linguarejaras
ele linguarejara
nós linguarejáramos
vós linguarejáreis
eles linguarejaram

Futuro do Pretérito do Indicativo
eu linguarejaria
tu linguarejarias
ele linguarejaria
nós linguarejaríamos
vós linguarejaríeis
eles linguarejariam

Futuro do Presente do Indicativo
eu linguarejarei
tu linguarejarás
ele linguarejará
nós linguarejaremos
vós linguarejareis
eles linguarejarão

Subjuntivo

    Presente do Subjuntivo
    que eu linguareje
    que tu linguarejes
    que ele linguareje
    que nós linguarejemos
    que vós linguarejeis
    que eles linguarejem

    Pretérito Imperfeito do Subjuntivo
    se eu linguarejasse
    se tu linguarejasses
    se ele linguarejasse
    se nós linguarejássemos
    se vós linguarejásseis
    se eles linguarejassem

    Futuro do Subjuntivo
    quando eu linguarejar
    quando tu linguarejares
    quando ele linguarejar
    quando nós linguarejarmos
    quando vós linguarejardes
    quando eles linguarejarem


Imperativo

    Imperativo Afirmativo
    linguareja tu
    linguareje ele
    linguarejemos nós
    linguarejai vós
    linguarejem eles

    Imperativo Negativo
    não linguarejes tu
    não linguareje ele
    não linguarejemos nós
    não linguarejeis vós
    não linguarejem eles


Infinitivo

    Infinitivo Pessoal
    por linguarejar eu
    por linguarejares tu
    por linguarejar ele
    por linguarejarmos nós
    por linguarejardes vós
    por linguarejarem eles

Origem das Palavras - Lacaio; Emancipação

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , , | Posted on 15:47


Laquais - via

Qual a origem etimológica da palavra:
 
Mentira
Emancipação
Moleque
Lacaio 


 A verdadeira mentira: os estudiosos se referem à palavra *mentionica, do latim tardio do século XI, que por sua vez teria vindo do baixo latim mentire, remetendo ao latim clássico mendacium, termo ligado à palavra mens.


A palavra mens está na raiz da mentira. Mens significa "mente", "inteligência", "discernimento", o que poderia nos fazer concluir que o mentiroso precisa ter uma boa cabeça. Um mentecapto não sabe mentir.


Mas há ainda um significado especial para mens — "intenção". O que tem em mente o mentiroso ao lançar mão da mentira? A verdadeira mentira jamais acontece por inadvertência ou em nome de boas intenções. É fruto de uma vontade empenhada em enganar.
 

Emancipação: na antiguidade romana, um senhor podia emancipare (libertar) um escravo. A palavra era composta pelo prefixo ex (indicando a ideia de "saída" ou de "retirada"), pelo substantivo manus ("mão", simbolizando poder) e pelo verbo capere ("agarrar", "pegar").


Emancipar é "retirar a mão que agarra", é abrir mão do poder sobre alguém. E emancipar-se será, portanto, dizer a quem nos oprime: "tire a sua mão de cima de mim!".


 Moleque : a palavra vem do quimbundo (língua falada em Angola) muleke, "garoto", "filho". Sobrepôs-se a "curumim", de origem indígena, com o mesmo sentido de "menino".


A palavra "moleque", no Brasil, ficou inicialmente associada ao filho do escravo, ao negrinho, e depois ao menino solto, malcriado, travesso. O preconceito promoveu a conotação pejorativa da palavra (com especial força nas discussões entre políticos), designando o adulto irresponsável, vagabundo, ordinário, canalha etc.


Curiosamente, "moleque", no português moçambicano, não significa "criança" nem "rapazote", mas "empregado doméstico" ou "lacaio".



Lacaio: s.m. Criado, geralmente trajado de libré. O lacaio era uma figura do século XVIII, o fiel criado trajado com cabeleira empoada a pó de talco, que cirandou pelos salões da aristocracia, até bem entrado estava o século XIX.
Caiu posteriormente no linguajar, mais solto e desbragado, mas mais honesto, do povo, como sinónimo de alguém que é um capacho, um pau mandado, um Indivíduo servil, subserviente ou mais comum um lambe botas. Justamente o General Wilhelm Keitel, um dos íntimos de Hitler era apodado de “Lakeitel”, um nome pejorativo que brincava com a fonética do nome do general e a sua atitude servil perante o chefe, Keitel era resumindo no dizer dos outros um grande lambe botas.
Os lacaios nesse sentido pejorativo, sempre fizeram escol em terras lusas, hoje mais do que nunca eles aí perambulam, em todas as instituições, os lacaios estão sentadinhos junto ao poder, por vezes instituições que deveriam pugnar por orientações democráticas, orientam antes a sua actividade pelo servilismo nojento e pela vassalagem que prestam aos poderosos, veja-se o caso de vários pasquins jornaleiros locais, regionais e mesmo nacionais, que servem apenas o interesse dos poderes instituídos, cobrindo a sua acéfala peregrinação com a pretensa defesa de um bairrismo acabrunhante ou noticiando parolices abjectas, aliás os apetecidos meios de comunicação, jornais e televisões são manjares apetecidos para os senhores do poder, permeáveis que são essas instituições à influência malévola e corruptora do poder, a troca é simples, eu publico uns editais no teu pasquim, pago, e tu publicas apenas coisas agradáveis ou evitas publicar coisas desagradáveis, sendo que as mais das vezes apenas publicas o que eu quero, simples não é, assim cria-se uma verdadeira relação canina, onde o pasquim não irá nunca morder o dono.
Os lacaios, são os cães de fila dos poderosos, fazem o seu trabalho sujo, se cuidarem de observar, nunca é o poderoso que emite as declarações mais gravosas, ou os actos mais velhacos, isso fica a cargo do lacaio, esse nobre cão de fila que se infiltra e vai fazendo o seu trabalho de sapa, arcando com os riscos dos actos e das palavras que o dono manda reproduzir, o lacaio é recompensado com prebendas e ofertas com lugares bem pagos ou com negociatas de duvidosa legalidade. Poderoso e feliz o lacaio prospera, na actual conjuntura, o servilismo acéfalo e acrítico é premiado, este é o país em que o lacaio nunca desapareceu, antes se foi adaptando aos seus novos lugares e funções.
 Image, tomblette

Le canard laquais était préparé à l’origine dans la cour impériale des Ming. Étant devenu un favori de l’empereur il était en vogue sous les Qing. Il demeure jusqu’à notre époque des laquais fameux, typique de la démocratie chinoise. La préparation du canard laquais commence dès que le canard est né. On l’engraisse par gavage pendant 15 ans et puis l’égorge lorsqu’il ne serre plus a rien. C’est une personne servile (c'est-à-dire manifestant une soumission avilissante et quasi-masochiste à autrui, indigne d'un homme libre), est probablement apparu vers la même époque au début du capitalisme. 

Dicionário - Significados

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , , | Posted on 21:14

Cleptocracia 

Demagogia

Impeachment

Impostos recolhidos obrigatoriamente 

 Lobby

Tecnocracia


 Cleptocracia



A palavra “cleptocracia” significa “Estado governado por ladrões”, literalmente. O termo se refere a um tipo de governo no qual as decisões são tomadas com extrema parcialidade, indo totalmente ao encontro de interesses pessoais dos detentores do poder político.

Na cleptocracia, a riqueza é extraída de toda a população e destinada a um grupo específico de indivíduos detentores de poder. Muitas vezes são criados programas, leis e projetos sem nenhuma lógica ou viabilidade, que no fundo, possuem a função de beneficiar certos indivíduos ou simplesmente desviar a verba pública para os bolsos dos governantes.

Recessão econômica e desintegração dos direitos civis são as principais conseqüências desse modelo de corrupção. Em tese, todos os Estados tendem a se tornar cleptocratas. No entanto, isso é evitado através do combate real dos cidadãos a essa situação, ou seja, a cleptocracia é eliminada por meio do capital social da sociedade.

Por Tiago Dantas

Demagogia

No campo político, os conceitos que designam determinadas configurações e práticas possuem uma natureza dinâmica que, muitas vezes, se distancia do sentido original em que foram empregados. Mediante a passagem dos anos e a inserção de certos termos em culturas ou contextos diferentes, ocorrem certas inflexões que chegam a transformar radicalmente uma palavra antes talvez usada para se elogiar um determinado indivíduo ou postura.

Partindo dos dias atuais, a demagogia se transformou em uma palavra terrível contra a carreira de qualquer estadista. Longe de ser um elogio, a demagogia agrega uma série de discursos e atitudes que podem ser vistas como uma tentativa de desvirtuamento da realidade. Em outras palavras, o político altera informações e adota ações que visam legitimar um tipo de interesse ou perspectiva que, na verdade, está completa ou parcialmente afastada de outros pontos que envolvem uma questão.

Ao definirmos a demagogia desta maneira, muitos chegam a pensar que a demagogia seria um conceito político sinônimo ao populismo. Sem dúvida, existe uma série de argumentos que associam a demagogia a esse tipo de experiência política. No entanto, o populismo traz consigo um período histórico bastante específico. Dessa forma, o conceito de populismo não poder ser simplesmente sintetizado como uma simples variação da demagogia.

Interessante notar que dentro da história política da Grécia Antiga a demagogia servia para apenas designar aquelas figuras que tradicionalmente exerciam papel de liderança na cidade-Estado de Atenas. No entanto, com o passar do tempo, essa mesma palavra serviu para que fossem acusados aqueles que se postavam como líderes populares mais não tinham nenhum tipo de vinculação legítima e original com aqueles que diziam estar representando.

O próprio filósofo Platão foi um dos primeiros a usar a palavra demagogia em um sentido pejorativo. Nesse caso, ele reivindicou o uso do termo para conceituar aqueles animais que julgavam como bom tudo aquilo que os agradava e ruim tudo que ia contra seus interesses. A partir dessa idéia, podemos concluir que a demagogia busca formas diversas para convencer a sociedade de que certas ações são benéficas, mesmo quando as possíveis conseqüências do ato possam indicar justamente o contrário.

Por Rainer Sousa

Mestre em História

Por Rainer Gonçalves Sousa

Impeachment

“Impeachment” é um termo de origem inglesa que significa impedimento. Trazido para o âmbito político, estabelece um instrumento pelo qual os regimes liberais traçam a limitação de poderes dos membros do Poder Executivo. Dessa forma, não poderíamos forjar esse tipo de recurso consolidado em governos onde haja um cenário político centralizador, como nos regimes monárquicos, totalitaristas ou ditatoriais.

O impeachment foi criado no contexto político britânico medieval, onde observamos um diferenciado processo de consolidação da monarquia. Historicamente, a formação do Estado Nacional Britânico nunca veio de fato a instituir a figura de um rei que exercesse amplos poderes sob a população. Contudo, no caso inglês, o impeachment só era utilizado quando um funcionário ou ministro fazia mal uso de suas prerrogativas políticas. Além disso, o impeachment poderia acarretar em outras punições criminais.

Ao longo do tempo, o impeachment britânico veio a cair em desuso e foi posteriormente substituído por outros instrumentos jurídicos. Tal transformação se deu principalmente porque as agitações políticas causadas por esse tipo de processo geravam um enorme desgaste. Dessa maneira, os britânicos resolveram substituí-lo pelo voto de censura. Nesse novo modelo, o parlamento realizava uma votação que decidia se determinado membro do Executivo era digno ou não de sua confiança.

Quando algum integrante do Poder Executivo chegava a ser punido, isso indicava o desejo do parlamento em promover a substituição do acusado. Consequentemente eram realizadas novas eleições, nas quais a população viria a escolher um substituto capaz para assumir a função desocupada. Com esse novo artifício, o governo parlamentar britânico criou uma alternativa que transformava o seu impeachment em um processo bem menos impactante.

Nos Estados Unidos da América, esse tipo de uso do impeachment viria a ganhar novos contornos. Geralmente, o representante político que fosse vítima de um não deveria sofrer nenhum tipo de sanção criminal. O acusado somente perdia o direito de continuar a exercer as funções atribuídas pelo seu cargo político. Apesar de nunca ter sido efetivamente utilizado contra um presidente norte-americano, alguns casos chegaram bem perto disso.

No mandato de Richard Nixon (1969 – 1974), investigações comprovaram as ações de espionagem de integrantes de seu governo contra membros do partido democrata. Com isso, o Congresso Norte-Americano organizou um processo de impeachment contra Nixon. Contudo, antes disso, o próprio presidente decidiu renunciar ao cargo. Décadas mais tarde, o presidente Bill Clinton sofreu um processo de impeachment devido a um escândalo sexual. No entanto, o Senado não reconheceu a validade do processo.

Em terras brasileiras esse artifício político foi utilizado contra o presidente Fernando Collor de Melo e, em certa medida, marcou a consolidação da democracia no país. Após a formação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), membros do Poder Legislativo comprovaram várias denúncias de corrupção contra a presidente. Com isso, mediante a votação da Câmara dos Deputados e a aprovação do Senado, Fernando Collor foi destituído do cargo e perdeu seus direitos políticos durante oito anos.

Por Rainer Sousa

Mestre em História

Por Rainer Gonçalves Sousa


Impostos recolhidos obrigatoriamente

Os impostos são quantias recolhidas obrigatoriamente pelo governo de toda a população. Para facilitar tal recolhimento existe uma base de cálculo e um fato gerador para que os impostos consigam suprir os gastos gerados pelo Estado. A priori, tais impostos deveriam ser encaminhados para o bem público, ou seja, para suprir as necessidades da população melhorando os hospitais públicos, os medicamentos gratuitos, a infra-estrutura das estradas, os reforços na segurança, as instituições de ensino e vários outros segmentos de caráter público.

São vários os impostos, taxas e tributos recolhidos pelo governo, a saber:

Cide Combustíveis (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico): taxa cobrada pela União sobre toda e qualquer substância combustível.

Confins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social): taxa cobrada pela União sobre a receita bruta de qualquer empresa.

CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido): taxa cobrada pela União sobre o lucro de qualquer empresa.

FGTS (Fundo de Garantia de Tempo de Serviço): taxa cobrada pela União de todo trabalhador devidamente registrado.

ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços): taxa cobrada pelos Estados sobre o valor de mercadorias e serviços de transporte entre um estado e outro.

II (Imposto de Importação): taxa cobrada pela União sobre o valor dos produtos importados.

INSS (Contribuição ao Instituto Nacional de Seguridade Social): taxa cobrada pela União sobre salários e remunerações de empregadores e empregados.

IOF (Contribuição sobre Operações Financeiras): taxa cobrada pela União sobre crédito, câmbio, seguro, títulos ou valores imobiliários.

IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados): taxa cobrada pela União sobre produtos industrializados ou importados.

IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana): taxa cobrada pelos municípios sobre o valor de imóveis existentes no território urbano.

IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores): taxa cobrada pelos estados sobre o valor dos veículos.

IR (Imposto de Renda): taxa cobrada pela União sobre a renda bruta de pessoas físicas e de pessoas jurídicas anualmente.

ISS (Imposto sobre Serviços): taxa cobrada pelos municípios sobre os serviços prestados pelas empresas.

ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis): taxa cobrada pelos municípios sobre transações de venda ou cessão de imóveis entre pessoas vivas.

ITCMD (Imposto sobre a Transmissão Causa Mortins ou Doação): taxa cobrada pelos estados sobre bens e direitos recebidos por meio de heranças.

ITR (Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural): taxa cobrada pela União sobre os imóveis em territórios rurais.

PIS (Programas de Integração Social): taxa cobrada pela União sobre a receita de pessoas jurídicas.

PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público): taxa cobrada pela União sobre pessoas jurídicas.

Por gabriela cabral

Lobby

Podemos dizer que lobby nada mais é do que a pressão exercida por alguém ou por um grupo que, em favor de seus interesses, tenta influenciar um tomador de decisão. Fazer um lobby é algo muito natural, até as crianças o fazem quando querem convencer seus pais que merecem um aumento de mesada ou algum brinquedo novo.

No entanto, a grande maioria das pessoas associa o lobby com a política, e o pior, com a corrupção. Realmente, existem muitos grupos de pressão, como organizações, sindicatos e pessoas importantes, que tentam influenciar de forma direta ou indireta, os agentes políticos em favor de seus interesses. Nos EUA, inclusive, a profissão de lobista é reconhecida oficialmente por lei.

No entanto, é importante desassociar lobby de corrupção, uma vez que a defesa de seus interesses é um direito de todo cidadão.

Por Tiago Dantas


Tecnocracia


A teoria da tecnocracia se iniciou em 1814, através da obra “Réorganisation de la Société Européenne”, do sociólogo francês Claude-Henri de Rouvroy, na qual o mesmo pregava a substituição da política pela ciência da produção. Tecnocracia é o governo exercido pelos técnicos, que em tese, controlariam os meios de produção e, conseqüentemente, superariam o poder político.

Essa forma de governo surgiu a partir da necessidade de estudo do impacto da tecnologia nas sociedades. Os tecnocratas acreditam que com a mecanização do trabalho total, por exemplo, a qualidade de vida das pessoas melhoraria consideravelmente: as mesmas trabalhariam 2 horas diárias e teriam direito a 150 mil quilocalorias diárias de alimento, cerca de 700 vezes mais do que o necessário. Desta forma, todas elas teriam um nível de vida elevado e semelhante. A tecnocracia é um modelo de sociedade perfeita.

Logicamente, as teorias tecnocratas são bastante contraditórias em relação à teoria econômica. Se aumentarmos a produção graças à mecanização do trabalho, quem irá comprar e consumir esses produtos, já que a máquina tomaria o trabalho do homem? Haveria uma crise de superprodução?

Os tecnocratas rejeitam a espontaneidade, auto-regulação e impulsividade animal; para eles, “a economia não é uma ciência; é meramente uma política disfarçada.” Na tecnocracia, quanto mais, melhor, não importa se de produtos, serviços, impostos, informações, estudantes ou qualquer outro elemento.

Em síntese, a idéia central do modelo tecnocrata é a proposta de que, se nossos métodos de produção evoluíram, existe também a necessidade de evolução dos modelos de distribuição de renda e trabalho.

Por Tiago Dantas


Nota

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in | Posted on 19:11



Muito estranho!!!

Dirigi-me a alguns blogues, ontem, onde comentei sobre os textos que os respectivos autores tinham ''postado''. Hoje, dirigi-me aos respectivos postes, para reler o que escrevera, e ver os erros que cometo com as palavras. ( é uma vergonha escrever tão mal. )  Aquelas pessoas são maravilhosas a escreverem!!!
 Resultado? Os meus comentários não existiam, excepto dos outros leitores.

Andei tanto tempo ausente... que uma caixa de comentários julga-me que não sou humano, e sim um robot!!! «Ficha descartada, você não é humano... não é humano... é um robot... robot...»

Enfim...

A Mansão Da Ribeira

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in | Posted on 19:58




A vida das mulheres

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , | Posted on 14:54



A vida das mulheres

António Lobo Antunes



Porque razão nós as mulheres não somos felizes, quer dizer até podemos ser felizes mas não somos felizes felizes e muito menos felizes felizes felizes, também não somos infelizes, é um estado de alma assim assim que o facto de termos uma família vai compondo, uma família, a casa paga, os electrodomésticos pagos, tudo pago




O que me aconteceu que não me apetece fazer amor com o meu marido? As minhas amigas garantem que ao fim de cinco anos de casada é inevitável, a ideia vai deixando de exaltar-nos, até se continua a ter prazer mas não é a mesma coisa, se em vez do meu marido fosse outro qualquer era igual, o tempo mata o entusiasmo e o desejo mas, em compensação, aparecem outras alegrias, sobretudo o facto de ter uma família, uma certa paz, uma rotina no fim de contas agradável, um sentimento de estar protegida, de segurança, de estabilidade embora com os homens nunca se saiba, tão infantis, tão à mercê de entusiasmos, caprichos, qualquer par de pernas os transtorna, as raparigas mais novas põem-nos a ferver mas a segurança e a estabilidade, ainda que precárias às vezes, existem de facto, claro que há separações, divórcios, etc., porém a estabilidade e a segurança, uma certa estabilidade e uma certa segurança existem de facto e depois, uma vez a meio da semana e outra ao fim de semana, lá vem a mãozinha, a perna, o corpo todo, é agradável sem ser muito bom, aquela paz do depois sossega a gente e, para além do sossego, o alívio de saber que por uns dias teremos descanso, jantares com amigos, a televisão, o jornal, a vida é isto, quanto ao fazer amor umas ocasiões é agradável, outras nem tanto, a partir de um certo tempo em comum as coisas tendem a passar-se mais ou menos da mesma maneira, não há grandes variações, não há acrobacias, acabam e levantam-se logo com a desculpa do chichi, do copo de água, das crianças que podem ouvir

(ouvir o quê se acabou?)

parecem aborrecidos connosco, parecem fartos, não respondem, resmungam, não conversam, ficam calados no sofá ou telefonam a um colega do emprego para combinar um jantar a quatro, há quantos meses não jantamos sozinhos, há quantos meses não me beija sem segundas intenções, só por beijar, não me diz nada terno, não me pega na mão, na semana passada perguntei-lhe

- Gostas de mim?

respondeu

- Estou aqui não estou?

parecia que admirado com a pergunta, se ponho um vestido novo anima-se um bocado porque me tornei outra e é a outra que lhe interessa, não eu, a mesma reacção com brincos grandes, mais maquilhagem, saltos altos, a quem é que apetece fazer amor afinal, a mim, a ele, é evidente que não me interessam outros, nem olho, o actor de uma série de televisão mas isso um entusiasmo vago, um

- Como seria se

que conforme aparece se esfuma, quando vamos no carro já me aconteceu pensar no actor, uma espécie de pergunta, porque não chega a pergunta

- Como se seria se

e passa, o meu marido não gosta de conversar enquanto conduz ele que ao princípio conversava imenso

- Não me desconcentres que só temos seguro contra terceiros pergunto-me se o actor me daria atenção ou ao cabo de cinco anos o mesmo, suponho que o mesmo ou antes tenho a certeza que o mesmo, pelo que oiço não há-de haver muitas diferenças entre eles, porque razão nós as mulheres não somos felizes, quer dizer até podemos ser felizes mas não somos felizes felizes e muito menos felizes felizes felizes, também não somos infelizes, é um estado de alma assim assim que o facto de termos uma família vai compondo, uma família, a casa paga, os electrodomésticos pagos, tudo pago, chegarmos juntos para comer nos meus pais que nem sonham que não me apetece fazer amor com o meu marido, até continuo a ter prazer mas não é a mesma coisa, nem pensam nisso em relação a mim, detestam pensar nisso em relação a mim porque continuo a ser menina para eles, se a minha mãe

- Está tudo bem entre vocês? respondo logo que está tudo bem, não se preocupe, nunca esteve tão bem e depois os miúdos graças a Deus são óptimos, tive imensa sorte, sabia, não trocava o que tenho nem por uma mina de ouro, a minha mãe, desconfiada

(aquele instinto das mulheres que ela, apesar dos setenta e três anos, ainda não perdeu)

- Palavra de honra?

enquanto o meu pai e o meu marido jogam às damas e nós na cozinha, em voz baixa, vejo-os daqui debruçados para o tabuleiro, no caso de perguntar à minha mãe e não pergunto, é evidente

- Está tudo bem entre vocês?

ela de súbito quieta, da minha idade e quieta, idêntica a mim

- Está tudo bem, não te preocupes

e não está tudo bem pois não, diga lá, nunca esteve tudo bem e agora é tarde para recomeçar a vida, filha, repara no meu corpo, no meu cabelo, nas minhas pernas, na minha cara, na minha pele, repara como envelheci, nem acredito quando me vejo ao espelho, ao nasceres pensei

- Acabou-se

e desisti, percebes, desisti, mas aparte ter desistido tudo bem, viste o actor daquela série da televisão, filha, talvez não acredites mas já me aconteceu que, não ligues, era uma conversa parva, o que é que me deu hoje, há alturas em que me torno uma adolescente tonta, que ridículo, uma adolescente de setenta e tal anos, que palermice, há alturas, lá ia eu continuar com a conversa, o que me preocupa é que tu estejas bem, a única coisa na vida que me preocupa é que tu estejas bem, o resto não tem importância, que tu estejas bem por mim que não espero seja o que for, passou muito tempo, entendes, demasiado tempo e não há tempo para mim hoje em dia, chega acontecer, vê só a estupidez, chega a acontecer imaginar-me morta e não é inteiramente desagradável, calcula, porque, pensando um bocadinho nisso, desde que me tornei mulher quando é que foi bom viver?

 Para continuar a ler... Via Visão

"Nazaré no Feminino"

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , , , , , | Posted on 11:39




Reflectir sobre o papel da mulher da (na) Nazaré e implicar os próprios agentes (entenda-se comunidade) nessa reflexão, foram os objectivos da tertúlia “Nazaré no feminino”, que decorreu no dia 8 de Março, no Auditório da Biblioteca Municipal da Nazaré, em colaboração com a Universidade Sénior da Nazaré.


Muito se tem discorrido sobre a importância da mulher nesta comunidade piscatória, a ponto de alguns autores a considerarem matriarcal, ou, segundo uma interpretação mais científica, matrifocal – “tipo de organização familiar em que a mulher assume o papel de chefe de família” (Trindade, 2009: 84).

...(...) textos literários elencavam as funções tradicionalmente atribuídas à mulher da Nazaré (e, por norma, a todo um litoral piscatório). A “mulher-mãe”, a “menina-mulher”, a “mulher modelo de beleza”, a “mulher sofredora”, a “mulher da fé e superstição”, a “mulher da conversa e exuberância”, a “mulher administradora do lar” (que chama a si a gestão da economia familiar e todas as tarefas relacionadas com o pescado, desde a sua chegada à praia), …


Terá sido o escritor Raul Brandão quem muito contribuiu, na literatura, para a exaltação do poder feminino na comunidade nazarena, nas suas páginas d' Os Pescadores (1923). Para o autor, “a mulher da Nazaré é a alma desta terra. (…) Da praia para cima só elas põem e dispõem”. Este louvor, à mulher que trabalha, infatigável, define-se por oposição ao homem que, chegado a terra, se entregava a uma vida de taberna.(...)


(...) De acordo com a tradicional percepção de uma divisão sexual do trabalho – “pesca de homem / peixe de mulher” (Amorim, 2005: 659), a omnipresença das mulheres nazarenas nas actividades terrestres da economia de pesca foi, na verdade, fundamental durante muito tempo. Todas as fases da cadeia técnica, de desembarque do produto até ao consumo, passando pela sua transformação e comercialização, eram feitas pelas mulheres.
O trabalho executado na praia, o desempenho reprodutivo e a tomada de decisões / gerir os bens gizam o “perfil da mulher da praia, que a coloca como o principal agente de organização do trabalho” (Amorim, 2005: 671). A mulher era “determinante na sobrevivência familiar”.
A construção do Porto de Abrigo (1985), a modernização das pescas e a mudança sócio-económica dos últimos 30 anos, que transformou a Nazaré numa estância essencialmente turística e de serviços, mais do que piscatória, resultou no distanciamento das mulheres de um processo tradicionalmente seu. A mulher da Nazaré volta-se, então, para o turismo e para os serviços, teve a oportunidade de estudar e de seguir as suas carreiras profissionais.
Apesar destas transformações, as mulheres permanecem como elemento centralizador da família (Escallier, 2004: 24).





Temos de ser nós mulheres a mudar o que ainda não mudou” na igualdade entre os géneros. Esta foi a mensagem deixada pela socióloga Maria Toscano, docente no Instituto Superior Miguel Torga, em Coimbra. A 8 de Março de 2010, cem anos do Dia Internacional da Mulher e permanece a questão: o que valeu a pena? O que ainda não foi feito?
Advém a conclusão de que a igualdade de oportunidades entre os géneros exige uma mudança da própria mulher enquanto educadora. Aceitando a diferença entre homem e mulher, que é incontestável!!, deve-se reconhecer que esta não impõe desigualdades. Apesar destas permanecerem graças ao contributo da própria mulher quando transmite e conserva determinados modelos de conduta. Com efeito, a relação da “mulher-esposa” com o elemento masculino da família não deixa de ser assumir como a continuidade da função “mulher-mãe”, daquela que cuida, que trata…
Segundo a socióloga, na Nazaré do século XXI, a modernidade é incontornável, mas tem de se encaixar na tradição. E para falar sobre a tradição do “ser mulher da Nazaré” foram convidadas, pela organização, as nazarenas Lurdes Petinga Almeida e Júlia Salvador. (...)



Varina, Lisboa, Portugal 
Cais da Ribeira, Lisboa.

Pescado, Portugal

fotografias de:  
Fotógrafo: Estúdio Horácio Novais.Fotografia sem data.
Produzida durante a actividade do Estúdio Horácio Novais, 1930-1980
Via flickr




'' Falamentos ''

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , , , , , , , | Posted on 22:57

via popota

«Fazes-me uma boa pergunta, oh Gata!!! É o mundo que está louco, ou sou eu? »


é adorável este bichinho felino. que ternura. é só olhar p´ra ele, que o mundo cai paralisado!! obviamente, apenas,  para quem gosta de felinos.

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