Demoro em paisagens

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , | Posted on 16:19

Continuando com as fotografias tiradas com o telemóvel. Refazendo histórias em dias de insónia primaveril, cujo rasto está na terra que piso. Tudo o mais, vai se transformando. Uma outra se encontrando para lá das catacumbas. Ninguém pode tirar o que já não existe.


Não me digas o teu nome. Apenas existo na solidão dos cheios de alma. Trago a memória naufragada de amores intensos. Hoje, sou apenas Eu, mais inteira e, contudo toda nua.


Esperar por um homem, é uma batalha perdida; devíamos esperar por algo maior que nos faça inteiras. Temos essa capacidade, se tivermos a ousadia de quebrar o nosso apego. Se os homens têm a arrogância de dizer que, a mulher é apenas mulher, então, a mulher deveria ter a coragem de não o esperar e focalizar-se naquilo que lhe dê uma dimensão mais abrangida de si mesma.



Nunca deixes que te suguem até aos ossos. Há vampiros invisíveis que se travestem de madames poderosas e belas e amáveis. Eles se alimentam na noite, em solo inconsciente, e nunca o fazem à luz do consciente. Estes são os poderosos vampiros, que nunca comprometem a sua avidez à claridade de um sol. Nunca deixes suas antenas sintonizar o teu solo sagrado.

NãoSouEuéaOutra in ''Crónicas Rápidas e Curtas''

Comments (2)

  1. advertências.
    manifestos.
    lutas.
    ...
    jamais me esquecerei do senhor de todos eles: o livre-arbítrio.
    um abraço, querida amiga!

  2. Não tive escolhas
    Pois o que construi desmoronou-se
    Nos atos fortes
    na quebra de braço
    linhas retas em aço tornaram-se barbantes
    Fragilidade gera fragilidade
    pé descalço
    sonhos reconstrui
    mas não era eu o personagem
    protagonista, vibração
    eram todos
    todas as peças do xadrez
    manipulavam - me
    a rainha
    os cavalos mostram as ferraduras

    Tentar outra vez
    nas costas anos das perdas
    recomeçar quando a regra
    para os demais é parar
    ficar alheia, não há de subir
    escadas dos castelos e dos dourados ouros
    de novo
    como?
    Há vestidos no chão
    a fazer capacho
    e nua
    suja das mentiras
    impostas à lama
    frio d'alma
    uma frouxa

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Bichinho Azul, conta p´ra mim quantos dedinhos e buraquinhos contou por aqui?

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