ADEUS, NAÇÃO
Um Poema
de
Leuzo de Siqueira
de
Leuzo de Siqueira
(jul/1983)
Adeus, Nação!!!!
Agradecido estou ( assim m'o despeço) e peço que
Leves a sério ( não a despedida pois sim a loucura).
Adeus, Ó (sem agá) minha pater mater ( ou pátria-morta?!?)
Non saberíamos, decerto
Mas adeus, Nação !!!
Não te considero mais a minha virgínia / (eras mesmo virgem?) já
Que tantos ousaram(!!!) - ou permitiste o estrupo?!? Ó, Terra Nossa...
Tantos sugaram à secura tuas bonançosas tetas....
( a nós outros restou apenas um pirex (ou pires((?)) de leite /
- ou seria a borra dos engenhos de farinha de mandioca?...
Mesmo assim, Ó (sem agá/sem acento) Nação minha prostitutazinha...
Muito enluta-me teu fado/fardo farto de Fortunas vis...
Nação... Ah! Ahhhhhhhh! Ah!Ah!Ah! Ih!
Ihhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! (iac!)
Ih!............(snif...)
És puta-palavra vilã na boca de qualquer poeta....serias poema?
Servirias tú a tal inspiração(?)....safadazinha
Porém,enfim. afinal: adeus, Nação!
Povo valente
Povo carente
Povo servil
Povo titã
Varonil (Variolino/Variolina)
Povo Povo Povo mais Povo...tanto Povo! ...Tudo Nação...
Adeus tupiniqueiras sextas-feiras conspirativas lá pelos idos dos 70...
Adeus, Tontos Meus, que sonhavam e morreram Revoluções...
Adeus, Amigos(as) intimos(as) que sacudimos os egos ids
Que sacudimos a poeira e deciframos nossas dores....
Adeus meu restolho de Nação que sobrou no tacho da ditadura...
( como Mau Dita a maldita....quanto foi dura...)
Foi maldita e duramente cruel...(como todas)
E,
Mudasse-se o tema para pátria
Decerto que tudo chegaria a putana que pariu
Aqueles que a tudo deturparam,
Òh, patria amada,salve-se! salve-se...
Que fodamos El-Rey!
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Bichinho Azul, conta p´ra mim quantos dedinhos e buraquinhos contou por aqui?