Capricórnio - Astrologia

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in | Posted on 09:50

Todos nós temos, escrevendo astrologicamente, um Capricórnio algures no nosso mapa. Podemos tê-lo no ascendente, ou,  ser nosso signo solar; ou, tê-lo em alguma das casas com ou sem planetas. Contudo, para sabermos como é que Capricórnio funciona em nós e trabalha na casa onde está colocado, precisamos de saber as suas características.
É isso, que irei colocar aqui, Quem é Capricórnio, o que ele faz por nós. Para expor isto, irei basear-me em textos de astrólogos.

Resta-me dizer que, um Capricórnio numa casa 3, é diferente de um na casa 12, ou, 9. O signo terá de ser estudado em função das qualidades da casa, porque serão ai que as características de Capricórnio irão se expressar, tanto na sua qualidade boa ou menos boa... e também em função dos planetas que regem a casa e Capricórnio. Uma Vénus em Capricórnio, terá qualidades capricornianas, por exemplo.
NSEEAO


A PERSONALIDADE DE CAPRICÓRNIO


Ambicioso, persistente e auto-controlado, o capricorniano tem tendência a isolar-se do resto do mundo, criando no seu interior um cenário de regras rígidas e de valores que ele julga imprescindíveis.
 
O capricorniano é decididamente o oposto daquilo que se entende por uma pessoa instintiva e impulsiva. Nele, impulsividade e instinto são aspectos que estão sob controle, enquanto se acentuam traços como a calma, a seriedade e a objectividade. Consequentemente, o nativo de Capricórnio é “introvertido”, ou seja, é um tipo de pessoa que opõe certa resistência quando entra em confronto com o mundo, mantendo à distância pessoas e situações que exijam muito envolvimento.
No plano consciente, não dá muito valor às aparências e jamais se deixa dominar pelas emoções. Por isso, a emotividade pode faltar na sua personalidade ou, caso apareça de alguma maneira, ela sempre será contida ou mesmo reprimida.
O capricorniano tende a ser tímido, tem medo de se envolver afetivamente e não gosta de situações que escapem ao seu domínio. Para ele, a regra básica é o auto-controle. Por isso, consegue se tornar imune aos estímulos emocionais provenientes do mundo exterior, mantendo-se afastado 'e controlando todas as situações que a ele se apresentam. Porém, como o inconsciente tende naturalmente para a compensação, a emotividade fica represada sem chegar ao nível da consciência, criando as tensões características do capricorniano. E os seus fantasmas são, no essencial, aqueles determinados pelo medo do relacionamento com as pessoas, porque, na sua intimidade, ele é atormentado justamente por aquilo que parece desprezar com seu comportamento frio e distante.
Por meio deste mecanismo, as pessoas e os objectos assumem um significado mágico, fortemente emocional e desproporcionado, pois a percepção é tão interiorizada que assume uma grande força inconsciente. Este processo é chamado pelo psicólogo Carl C. Jung de "angústia do objecto", porque, segundo esta teoria psicanalítica, aos olhos do indivíduo (neste caso o capricorniano), as pessoas e os objectos têm qualidades poderosas e inquietantes, de tal forma que ele não consegue estabelecer uma relação directa com a pessoa ou o objecto do seu interesse. Em consequência, o indivíduo acaba por estabelecer no seu inconsciente uma ligação muito forte e de carácter infantil.
Desta maneira, para o capricorniano, a relação com o mundo é do tipo primitivo, porque é determinada pela simbologia das coisas. Os objectos estranhos e novos provocam medo e desconfiança, como se escondessem perigos insuspeitos; toda e qualquer mudança é tida como desagradável e até mesmo perigosa, pois é vista como sinal de um poder mágico do objecto. As variações e alternâncias do mundo podem, portanto, tornar a vida algo extremamente ameaçador aos olhos do capricorniano, que prefere manter-se fiel a princípios rígidos e indiscutíveis, tais como a tradição ou a experiência já adquirida. Em relação aos seus entes queridos, quanto mais frio o capricorniano se mostra em aparência, mais forte é o sentimento guardado dentro de si. Porém, por ser interiorizado e primitivo, este sentimento tende a fortalecer-se e a durar muito tempo.
A inclinação dos nativos de Capricórnio à depressão e melancolia deve-se a Saturno, seu planeta regente. Este, o planeta mais "sério" de todo o Zodíaco, provoca nos capricornianos um comportamento céptico em relação às aparências e aos sonhos da vida. O nativo deste signo, além de ser uma pessoa fria, é extremamente exigente e severo em relação a si mesmo e aos outros: ele não dá a menor importância às aparências e vai directo ao cerne e ao significado das coisas. Por isso, costuma ser muito selectivo, escolhe e classifica, para depois reordenar tudo de acordo com o seu sistema, feito apenas de coisas que ele considera importantes. Mas se o capricorniano não se preocupa com as aparências e não é superficial deve-se principalmente à sua necessidade de segurança. E, para ele, estar seguro significa estabelecer pontos de referência estáveis, como, por exemplo, um projecto de vida que ele seguramente, seguirá à risca.
Para compensar a sua falta de alegria, o capricorniano costuma ser ambicioso, ou melhor, costuma buscar a auto-afirmação. E as suas características básicas são a força de vontade, a persistência para atingir o autodomínio e para conseguir controlar as pessoas e as coisas.Ele tem grandes chances de alcançar uma posição social elevada e de manter seu prestígio, porque sempre se propõe a dominar os acontecimentos, sem se deixar levar pelas emoções que o poderiam desviar do objectivo fixado. Em compensação, tem uma visão realista de seus limites e das suas possibilidades, o que o ajuda a atingir a sua meta: a sua lucidez permite-lhe "prever" as manobras e as etapas de sua própria ascensão. Pessimista nato, o capricorniano está sempre pronto para o pior, o que o torna capaz de lutar mesmo nas circunstâncias mais adversas.
Os obstáculos, em vez de o desencorajar, parecem fortalecê-lo, e a sua persistência faz com que consiga suportar e superar as situações mais desfavoráveis. É, na verdade, um lutador, pois Marte está em exaltação em Capricórnio. Porém, neste signo, a força marciana perde a passionalidade e torna-se sólida e dura como pedra. A ambição, nos tipos inferiores, pode ser material, principalmente se estiver baseada no desejo de obter prestígio a qualquer preço e na construção de uma "máscara" social. No tipo superior, a ambição pode estar djrigida para conquistas de cunho espiritual, embora até isto possa torná-lo incrivelmente duro e rígido. Devido a essas características, a palavra-chave de Capricórnio é actividade. Por isso, o nativo deste signo deve lembrar-se de um provérbio oriental que diz: "Mate a ambição... mas trabalhe com aqueles que são ambiciosos". Na verdade, o que falta ao capricorniano é confiança, capacidade de deixar as coisas correrem.
Quanto mais se fecha mais duro fica, e torna-se selectivo demais em relação às pessoas, apenas prestando atenção àquelas que estão dentro de seu campo de acção. 0 nativo de Capricórnio tem forte tendência a isolar-se do resto da humanidade. Algumas vezes por escolha, outras por medo e desconfiança, o resultado é, frequentemente, acabar por escolher a solidão como a melhor saída para a sua vida. Por isso, as neuroses mais frequentes nos nativos deste signo são as crises maníaco-depressivas que, sob a influência de Saturno, símbolo do tempo, tornam-se cíclicas. Todos os signos de Terra estão ligados às sensações provenientes da matéria e do corpo físico. Daí uma possessividade e um apego que, se no taurino se traduz na busca de afecto e erotismo, no capricorniano transforma-se em ambição e desejo de poder.
O nativo de Capricórnio não é exactamente dotado de senso de humor, pois leva tudo muito a sério. Como um dos mitos simbólicos que o representam, o de Sísifo, condenado a carregar eternamente a mesma pedra até o topo da montanha, ele está marcado pelo sofrimento e pela auto-ironia. Porém, é justamente esta auto-ironia que pode aliviar o sofrimento do capricorniano, porque por meio dela ele pode superar-se a si mesmo. Simbolicamente, este tipo de personalidade, "palhaço", é "terra e ar", na medida em que transforma a melancolia e a tristeza profunda (Terra) por meio do humor (Ar), ultrapassando assim os limites de sua própria natureza.

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Bichinho Azul, conta p´ra mim quantos dedinhos e buraquinhos contou por aqui?

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