A Porca Voadora

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in | Posted on 09:51


«no dia que me tornei a Porca voadora, não houve putedo que não batesse à porta. desde esse dia, aprendi a praticar a arte engenhosa do insulto. não havia poeta morto que não encarnasse em mim, escritor maldito que não devorasse as entranhas e me obrigasse a escrever. comecei a psicografar com estilo. sentia-me essa porca a ferver dentro de um caldeirão destilando gazes fétidos com as suas asas.  a minha obrigação sem recusa alguma, era escrever sobre uma humanidade doente. 
a própria Madame Blavatsky, com seus olhos de uma cor azul surreais,  olhou-me de uma maneira que perdi a boca - temi esta assombrosa presença; um vulto desta dimensão exige qualquer coisa de uma porca voadora como eu; já fui por diversas vezes chamada a sentar-me à sua frente e sempre fico cismada quanto à sua presença, ou à minha presença diante dela. e porque sou tão porca, e tenho asas que contradizem a minha natureza aparente, vejo-me de revés e um dia terei de parar...-. »
NãosouEuéaOutra in Transcrições  Pessoais 

 " Lembra-te, tu que lutas pela libertação humana, que cada fracasso é um triunfo, e cada tentativa sincera a seu tempo recebe o seu prêmio. As santas sementes que brotam e crescem invisíveis na Alma do discípulo, dobram como juncos mas não quebram, nem podem elas perder-se. Mas quando a hora soa, desabrocham."
Blavatsky, Helena - A Voz Do Silêncio


Comments (1)

  1. Um dia a semente transforma-se numa bela flor...

    Beijinhos,

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Bichinho Azul, conta p´ra mim quantos dedinhos e buraquinhos contou por aqui?

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