Chilhood

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , | Posted on 19:37




Disseram-me que estava escuro! Escuro!! Ouviram, escuro?? Comecei logo a tremer. Um tremer estranho, rodeava-me as pernas, os braços, a barriga. Era muito estranho. Era tão pequeno, e, já sabia que o medo era aterrador. Embora fosse um rapaz, ele tocava-me como cobras alucinadas. Dizem que os meninos não sentem medo como ocorre com as meninas. Acreditem, eu corro tão louco como se fosse uma menina. O medo é igual para todos, mas cada um agarro-o como pode e, eu, eu... ai ai eu, eu corro como um louco e depois brado como se quisesse destapar a garrafa da maldita tampa.
Nasci de pedra, mas meu pai que era um escultor terrível, ousou para destemperança de alguns que me desejavam, esconder-me num armário. Trancava-me a porta com a chave e com vários cadeados. Ele tinha mais medo do que eu. Tinha medo da minha pureza. Dessa singeleza com que são feitas algumas coisas e seres.O incomodo que isso provoca, é para certas gentes muito difícil de se ter por perto. Duas situações ocorrem,''ou se possui, ou se amarra negando o direito à vida'', e ele, amarrava-me dentro daquele caixote feito armário numa escuridão que até parecia que os meus ouvidos tinham se transformado em algo anormal. Ouvia a escuridão e ao longe, ''miles away'' os lobos, os mochos...
Ah, não sou Jean-Baptiste Grenouille. Não sou!! Definitivamente. Definitivamente não sou!!! Mas sou qualquer coisa entre O Perfume e O Coleccionador de Sons.

NãoSouEuéaOutra in '' a questão de um Medo''





Miles Away

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , | Posted on 18:34


Foi esta percepção à tangente de um à beira de nervos, que soube que as cadeiras são apenas artefactos inanimados e contudo, quem as fez tinha a alma sequiosa de um bom rabo sobre elas. Estas, são paradigmas por decifrar. Empilharam-se e ali ficaram na esperança de um conto romanesco que há-de fluir no crepúsculo das cidades. As cadeiras urbanas não tem histórias pessoais, são um aglomerado de memórias em massa. São terrivelmente infiéis. Deixam-se entregar à lascívia de um império de sentidos monásticos. Desculpem, sentidos monárquicos. Esta elevação do sentir, embora mergulhado na lascívia, provoca orgasmos do tipo deambulante nestas cadeiras. Elas ficam mergulhadas num êxtase quase perturbante. Por alguma razão, ninguém consegue fugir delas.
Sejam velhas, sejam novas, sejam magras, sejam gordas, sejam de madeira, sejam de ferro são desejadas. Elas oferecem essa incomparável lucidez chamada de descanso. Nós agradecemos o assento, elas agradecem o nosso rabo!!

''Miles away'', elas sabem de tudo!! Tudo nelas é mais velho que o humano.

NãoSouEuéaOutra in '' saber da cadeira ''



Cinéma

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , | Posted on 08:25

Fotografia - Rattus - Olhares

'nós nascemos sozinhos, vivemos sozinhos e morremos sozinhos. somente através do amor e das amizades é que podemos criar a ilusão, durante um momento, de que não estamos sozinhos.'
orson welles

Just a Kiss, Baby

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in | Posted on 20:07

Fotografias de Mariah

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in | Posted on 19:33


passeamos a solidão


os dias vão-se. eu não.

Fotografias de João Pessoa

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in | Posted on 19:26



Interior do Quartel da GNR no Convento do Carmo, Lisboa



Same Time Every Year!

Vertigem

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , | Posted on 20:06


VERTIGEM

A hora está marcada
– ou perto!
Um aviso de morte restringe os dedos
– quase meus.

Ao primeiro penhor de vida
protejo a sentinela da tarde,
gozo ante a derradeira vertigem:
parida partida,
a ida-vinda
sem quilha!

Ai! Meu corpo,
qual bago murcho de açafrão,
há de explodir a ilúcida fresta
das estonteantes injustiças:

Mundos de ogivas
com seus desumanos poemas
estapearão os olhos da pedra desvirginada
e um gozoso tapume
de meia jarda
rebentará o luar de saliva,
o centeio
de quase véspera,
o olhar.

© Benny Franklin
20/11/2009

Old man

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , | Posted on 19:44


"Eu me contradigo?
Pois muito bem, eu me contradigo,
Sou amplo, contenho multidões".

WALT WHITMAN

James Dean

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , | Posted on 18:43


(...) james dean - o eterno rebelde, marco cultural... viveu em cheio e breve... será, também, o sempre e eterno jovem, que nunca a velhice o saboreou e nem ele a ela!!! (...)

The RockMan

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , | Posted on 18:38


VERSOS DE POESIA MINHA


Roubam-se gentes.
Cristais refletem-se no asfalto
e conjugam verbos de poesia minha
— a tropa
e os armamentos perfilam-se
no retropasso.

Regurgito
estampidos de revolveres,
bebo
o vago da aurora
e o condomínio do medo
fode a lonjura como se cresse,
ou mesmo manufaturasse velcro
de partida
levedado por sepulturas
de igrejas.

(Os homens
ainda continuam de fraudas
e alcançam o parapeito
da fome ao primeiro rejeito
da mama que corta a língua
à frente dos asteróides de fuligens pálidas,
à frente do pingo ácido
na relva,
à frente do salteador
que é rápido
à frente da polícia)

Tal como um herói
que não se trai
na antes-morte,
cruzo
aéreo
os arranha-céus de São Paulo:
é cinza-primavera
o lodo que os cobrem,
ou mesmo cru-inverno
os sorrisos sem graça
e deparo
a poesia perfurada à bala
de beiços tremidos
sobre os bueiros.

© Benny Franklin

(source/fonte)

Lolita

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , | Posted on 18:15



“O mundo andava danado, e Lolita apenas queria voar. Voar através das asas que as folhas têm e apenas, apenas ser feliz por um minuto. Difícil esse desejo, o mundo apenas gosta de mastigar Lolitas e, ainda grita: «Quantos quilos tens, minha beleza fluvial !!!???». As Lolitas nunca respondem e, daí, emigram para Honolulu em primeira classe. Vão sorridentes e, o uso excessivo de pasta dentes tornou o sorriso numa caixa de diamantes, e que em ‘Hono’ tornar-se-á o passaporte definitivo de um novo mundo.
Anos de dança ‘magnética cintural’ irão transformar estas Lolitas em excelsas dançarinas de Hula Hula e, o mundo danado, apenas será uma imagem perdida no tempo destas meninas que apenas queriam voar numa folha!!!...”

NãoSouEuéaOutra in ''Lolitas Sonhadoras''

Movimentos

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in | Posted on 17:55

'' a boneca que queria ser humana ''

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , | Posted on 17:50



- ah filha, só tens os braços... as pernas estão juntas como dois paus em cima de um monte de ossadas de lama seca, sequíssima... não estás sozinha, não... não estás; estás junto a outras ossadas. és uma flor, e as outras, as outras... são fantasmas barulhentos... e tu, ah tu, és impossível de ser copiada. és apenas inspiração!!
amanhã, irei coser as tuas pernas com fio de lama, encher-te o peito de oxigénio e obrigar-te a respirar. a primeira coisa que vou exigir, é que me olhes nos olhos e digas, '' obrigada!! estou viva!!! '' -

NãoSouEuéaOutra in '' aldrabices das bonecas que não se imitam ''

Estrogénio 5

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , | Posted on 17:36

Sobrecarga de estrogénios e insuficiência de testosterona no homem – um desequilíbrio ignorado



Com o envelhecimento, o nível de testosterona sofre uma queda gradual natural. Em oposição, podem encontrar-se níveis de estrogénios anormalmente elevados no homem a partir da meia-idade. O que acontece é que uma boa parte da já se si baixa produção de testosterona é convertida em estrogénio, criando um padrão hormonal patológico em que os estrogénios predominam sobre a testosterona (1).


Exemplos de manifestações num homem com este desequilíbrio hormonal são o aumento das glandulas mamárias, o aumento da “barriguinha”, uma fadiga anormal, perda de massa muscular e desequilíbrios emocionais. Muitos destes sintomas também se correlacionam com deficiência de testosterona (2).


O excesso de estrogénios está intimamente relacionado com a acumulação de gordura abdominal, muito na dependência de má alimentação e da falta de actividade física. Podemos imaginar a gordura abdominal como uma enorme glândula libertando quantidades importantes de estradiol (um tipo de estrogénio) a partir da conversão bioquímica da testosterona.


Mas será esta tendência para um estado de preponderância de estrogénio versus testosterona prejudicial durante o envelhecimento? Evidências:

1) A taxa de mortalidade por AVC no nosso país é de cerca de 200/100 000 habitantes. É das mais elevadas na EU e condiciona em 50% dos sobreviventes a limitações funcionais (3). Diversos estudos publicados apontam para um aumento de risco cardiovascular associado a níveis anormalmente elevados de estrogénios no homem. Excesso de estrogénios promove a formação de coágulos no sangue (4). Um estudo de 2007 concluiu que homens com níveis elevados de estradiol (um potente estrogénio) apresentavam um risco aumentado de 2,2 vezes de sofrer um AVC quando os valores de estradiol ultrapassavam os 34,1 pg/mL, em comparação com aqueles em que este níveis eram inferiores (5).

2) Outro estudo avaliou a relação entre os níveis de estrogénios e a espessura da parede das artérias do pescoço, uma forma de avaliação (por ecografia) que tem sido usada como marcador de risco aterosclerótico. Os resultados concluiram que o estradiol é um predictor da progressão da espessura da parede destas artérias: quanto maior o nível de estrogénio, maior a espessura da artéria, logo, maior o risco cardiovascular (6).

3) Um estudo realizado em doentes vítimas de enfarte cardíaco, revelou que este grupo de doentes apresentava níveis significativamente elevados de estradiol e, por outro lado, níveis diminuidos de testosterona (7). Outro estudo, com angiografia coronária, observou uma correlação entre aterosclerose nestas artérias do coração e níveis aumentados de estrona (outro potente estrogénio) e baixos níveis de testosterona na presença de elevados níveis de estradiol: “baixos níveis de testosterona total e da razão testoserona/estradiol e altos niveis de estrona em homens com doença das artérias coronárias aparecem em conjunto com síndrome metabólico e podem estar na patogénese da aterosclerose coronária” (8). Este estudo foi corroborado por outro, um ano mais tarde, que sugeriu que o estradiol possa ter um papel no desenvolvimento de placas aterogénicas no homem com doença das coronárias (9). Verificou-se ainda em homens admitidos no hospital por enfartes cardíacos a presença de níveis elevados de estradiol e níveis baixos de testosterona: quando comparado com o grupo controlo, os níveis de estrogénios eram 180% superiores, enquanto os níveis de testosterona eram cerca de 3 vezes menos (10, 11).

4) Também na doença arterial periférica (em que os pacientes sofrem de claudicação com a marcha), existe uma relação entre niveis baixos de testosterona e níveis elevados de estradiol (12). Nesta doença, a estratégia médica habitual centra-se no controlo, muitaz vezes difícil, dos habituais factores de risco cardiovascular e na prescrição de certos fármacos com sucesso limitado. Baseado nestas evidências de desregulação hormonal, a prescrição de alguns desses fármacos poderia eventualmente ser dispensada, se se corrigisse a a deficiência de testosterona e o excesso de estrogénio nestes pacientes.

5) Em homens com artrite reumatóide também foi verificada uma elevação de níveis de estradiol e dehidroepiandrostenediona (13), indo de encontro a estudos que mostram uma elevação de proteína C-reactiva (um marcador de inflamação sistémica e e um factor de risco independente de doença das coronarias) associada a altos níveis de estrogénios (14).

6) Relativamente ao cancro da próstata, a literatura sugere que níveis elevados de estrogénios podem constituir um factor iniciador deste cancro, embora mais tarde possam ter um papel de supressão, temporária, desse mesmo cancro. Estatisticamente, não se encontrou associação entre níveis elevados de estradiol e cancro da prostata (15), mas é possível que isso se deva ao facto de muitos doentes falecerem antes por outras causas. Na verdade, existem dados que sugerem que já durante o 2 e 3º trimetre de gestação, a exposição a níveis elevados de estrogénio geram lesões no ADN que podem provocar lesões na prostata que só se venham a manifestar 80 anos mais tarde (16-19). A este propósito, a nutrição e o estilo de vida causam um enorme impacto na probabilidade de desenvolver cancro da próstata mesmo que o sujeito tenha uma grande predisposição genética. De facto, o consumo de vegetais crucíferos como os brócolos, couves-flor, abóbora, couves de Bruxela, alimentos com soja ricos em isoflavonas, convertem metabolitos perigosos do estrogénio (16-alfa-hidroxiestrona) em alimentos seguros (2-hidroxiestrona) que podem proteger do cancro próstata (20-24). Existem também suplementos com estes constituintes, tais como indole-3-carbinol e sulforafano, e genisteina e daidzeina (25-- 28).

7) Outros estudos suportam a hipótese de um papel dos estrogénios na patogénese da hiperplasia benigna prostática (29).

Os níveis de estradiol no homem em envelhecimento deve situar-se entre 20 a 30 pg/mL. Níveis demasiado baixos triplicam o risco de osteoporose (30), e niveis muito elevados, aumentam o risco de ataque cardíaco e de incidência de AVC. Niveis baixos de estrogenio e testosterona aumentam o risco de fracturas da anca em cerca de 6.5 vezes.

Como se controlam os níveis de estrogénios e testosterona?

- Redução da gordura abdominal através de cuidados alimentares e de exercício físico.

- Nutrientes na dieta inibidores da enzima aromatase (responsável pela conversão da testosterona em estradiol).

- Se o adequado balanço hormonal não for alcançado com estas medidas, pode ser necessário recorrer a medicamentos com testosterona, ou fármacos (em baixa dosagem) inibidores da referida aromatase.


A manutenção do nível adequado de testosterona e da relação testosterona / estrogénios é, pois, um factor de grande importância na prevenção cardio-vascular no homem.

Bibliografia


1. Vermeulen A, et al. Estradiol in eldery men. Aging Male. 2002. Jun;5(2):98-102.
2. Lund BC et al. Testosterone and andropause: the feasibility of testosterone replacement therapy in elderly men. Pharmacotherapy. 1999. Aug: 19(8):951-6
3. http://www.spavc.org (site da Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral, consulta de Fevereiro 2009).
4. Colmou A. Estrogens and vascular thrombosis. Soins Gynecol Obstet Pueric Pediatr. 1982 Sep; (16): 39-41
5. Abbot RD et al. Serum estradiol and risck of stroke in elderly men. Neurology. 2007 Feb 20; 68(8): 563-8
6. Tivesten A, et al. Circulating estradiol is an independent predictor of progression of carotid artery intima-media thickness in middle-aged men. J Clin Endocrinol Metab. 2006 Nov;91(11):4433-7.
7. Mohamad MJ et al. Serum levels of sex hormones in men with acute myocardial infarction. Neuro Endocrinol Lett. 2007 Apr; 28(2):182-6
8. Dunajska K, et al. Evaulation of sex hormone levels and some metabolic factors in men with coronary atherosclerosis. Aging Male. 2004. Sep;7(3):197-204.
9. Wranicz JK et al. The relationship between sex hormones and lipid profile in men with coronary artery disease. Int J Cardiol. 2005 May 11;101(1):105-10.
10. Tripathi Y, et al. Serum estradiol and testosterone levels following acute myocardial infarction in men. Indian J Physiol Pharmacol. 1998 Apr;42(2):291-4.
11. Pugh PJ, et al. Bio-available testosterone leves fall acutely foloowwing myocardial infarction in men: association with fibrinolytic factors. Endocr Res. 2002 Aug;28(3): 161-73
12. Tivesten et al. Low serum testosterone and high serum estradiol associate with lower extremity peripheral arterial disease in elderly men. The MrOS Study in Sweden. J Am Coll Cardiol. 2007 Sep 11;50(11):1070-69
13. Tenstrand B et al. Abnormal levels of serum dehydroepiandosteterone, estrone, and estradiol in m,en with rheumatoid arthrititis: high correlation abetween serum estradiol and current degree of inflammation. J Rheumatol. 2003 Nov;30(11);2338-43.
14. Stork S, et al. Endogenous sex hormones and C-reactive protein in healthy post-menopausal women. J Intern Med. 2008 Mar 12.
15. Roddam et al. Endogenou sex hormones and prostate cancer: a collaborative analysis of 18 prospective studies. J Natl Cancer Inst 2008 Feb 6; 100(3):170-83
16.Singh PB, et al. A potential paradox in prostate adenocarcinoma progression: oestrogen as the initiantig driver. Eur J Cancer 2008 May;33(7);928-36.
17. Prins GS. Estrogen imprinting of the developing prostate gland is mediated through stromal estrogen receptors
18. Prins GS et al. Developmental estrogen exposures predispose to prostate carcinogensesis with aging. Reprod Toxicol. 2007 Apr;23(3): 374-82
19. Ho SM et al. Developmental exposure to estradiol and bisphenol A increases susceptibility to prostate carcinogenesis and epigenetically regulates phosphodiesterase type 4 variant 4. Cancer Res. 2006 Jun 1:66 (11): 5624-32
20. Traka M, et al. Broccoli consumption interacts with GSTM1 to perturb oncogenic signaling pathways in the prostate. PLoS ONE. 2008;3(7):32568
21. Kirsh Va et al. Prospective study of fruit and vegetable intake and risk of prostate cancer. J Natl Cancer Inst. 2007 Aug 1;99(15):1200-9.
22. Xiao D et al. Phenethyl isothiocyanate inhibits angiogenesis in vitro and ex vivo. Cancer Res. 2007 Mar 1:67(5): 2239-46.
23. Giovanucci E et al. A prospective study of cruciferous vegetables and prostate cancer. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev. 2003 Dec:12(12):1403-9
24. Kristal AR, et al. Brassica vegetables and prostate cancer risck: a review of the epidemiological evidence. Ntr Cancer. 2002;42(1):1-9
25. Holzbeierlein JM et al. The role of soy phytoestrogens in prostate cancer. Curr Opin Urol. 2005 Jan;15(1):17-22
26. Aggarwal BB, et al. Molecular targets and anticancer potential of indole-3-carbinol and its derivatives. Cell Cycle. 2005 Sept;4(9): 1201-15
27. Zhang LL et al. A novel anti-cancer effect of genistein: reversal of ephithelial mesenchymal transition in prostate cancer cells. Adcta Pharmacol Sin. 2008 Sep: 29(9):1060-8
28. Nagata Y et al. Dietary isoflavones may protect against prostate cancer in Japanese men. J Nutr. 2007 Aug; 137 (8):1974-9
29. Ho CK, et al. Oestrogen and benign prostatic hyperplasia: effects on stromal cell proliferation and local formation from androgen. J Endrocrinol.2008 Jun;197(3): 483-91.
30. Amin S, et al. Estradiol, testosterone, and the risk for hip fractures in elderly men from the Framingham Study. Am J Med. 2006 May;119(5):426-33





Estrogénio 4

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , | Posted on 16:48

Estradiol

Os estrogénios ou hormonas estrogénicas são conhecidas como as hormonas femininas, isto porque estas se encontram em maior numero em mulheres que em homens. Estas moléculas estão directamente relacionadas com o crescimento, desenvolvimento e comportamento (na puberdade) do homem, são também responsáveis pela regulação no ciclo reprodutivo (menstruação e gravidez) e afectam muitas outras partes do corpo humano tais como, ossos, pele, cérebro e etc..


O Estradiol é a molécula mais abundante e mais potente das hormonas estrogénicas.

Dos estudos de hoje, os cientistas definem estrogénios como o material que estimula o crescimento de tecidos, devido a:
- Promoção da proliferação das células (síntese do DNA e divisão celular) nos órgãos sexuais femininos (útero e peito).
- Promoção do aumento do tamanho das células, como ocorre no peito feminino e nos músculos masculinos durante a puberdade.
- Iniciador da síntese de proteínas especificas.

Os estrogénios induzem tumores em animais de laboratórios e estão associados com o cancro da mama e do útero em humanos.Em relação ao papel que os estrogénios têm no desenvolvimento do cancro, podemos observar a formação dos aductos de DNA pelos metabolitos estrogénicos electrofilicos reactivos e a formação de espécies de oxigénios reactivos devido aos estrogénios, o que leva a alterações indirectas do DNA, por acção desses agentes oxidantes.

Assim, temos um DNA geneticamente e genomicamente mutante devido aos estrogénios. Há vários tipos de alterações indirectas do DNA:

-Alterações que são causadas pela indução oxidante dos estrogénios, tais como as bases de DNA oxidadas e quebra das cadeias de DNA.

- Formação de aductos de DNA devido a aldeídos reactivos, que provém de lípidos hidroperóxidos.

O Estradiol e os seus estrogénios sintéticos, também induzem a alterações numéricas estruturais dos cromossomas e muitos tipos de mutações génicas nas células, quer em meios de cultura, quer in vivo.

Nesta sociedade está provado que as causas de muitos do tipos de cancros, especialmente o da mama, do endómetrio, do fígado, dos ovários e da próstata, estão directamente ligados com a exposição inadequada ou/e prolongada de hormonas endógenas ou sintéticas estrogénicas, porque aumenta a proliferação celular devida aos estrogénios, o que leva ao aumento da probabilidade de mutações ocorrerem durante a síntese de DNA. Deste modo, podemos concluir que os estrogénios e as hormonas naturais, como o Estradiol, devem ser consideradas como cancerígenas e geneticamente tóxicas.

Estrogénio 3

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , , | Posted on 16:33

De que forma pode o nosso modo de vida contribuir para o risco de cancro da mama?

Existem tipos de toxinas em compostos sintetizados pelo Homem, conhecidos como xenobióticos que contaminam os alimentos, a água e o ar. Muitos destes xenobióticos são carcinogénicos e muitos têm também actividade estrogénica. Quando os xenobióticos entram no corpo por ingestão, inalação ou através da pele, é feita uma tentativa para desentoxicar esses compostos e eliminá-los do corpo. O nosso sistema de desentoxicação não é totalmente eficiente e por isso, algumas toxinas permanecem na circulação sanguínea. Aquelas que são solúveis nas gorduras, ficam como reservas dos tecidos lipídicos e permanecem lá indefinidamente. A mama tem uma grande concentração de tecidos gordos e por isso é susceptível de concentrar em si muitas toxinas.

Um mecanismo de iniciação à carcinogénese por fontes ambientais é através da produção de radicais livres, que danificam o DNA ou o material genético, resultando numa mutação.

Outro modo como os xenobióticos podem contribuir para o cancro da mama é através da estimulação dos efeitos da hormona reprodutiva estrogénio. O estrogénio estimula o crescimento do tecido do peito e isto inclui as células de cancro que lá estiverem. Assim, o estrogénio é muitas vezes um grande estimulo para o crescimento e proliferação do cancro da mama. Os ovários são responsáveis pela produção de dois terços do estrogénio produzido por uma mulher em idade pré-menopausa. Nos nossos dias, uma mulher não só tem de contar com o seu nível natural de estrogénio, mas também com o tratamento de substituição do estrogénio na menopausa, mais o estrogénio extra provindo do ambiente (xenoestrogénios). A ligação entre o estrogénio e o cancro da mama é baseada no facto de mulheres com maior densidade óssea também têm maior incidência de cancro da mama. Grandes concentrações de estrogénio aumenta a massa óssea e pode também aumentar o cancro da mama. Se as mulheres sempre produziram estrogénio, por que razão este aumento dramático de casos de cancro da mama nos nossos dias? Não só os xenoestrogénios (toxinas ambientais) e os tratamentos de substituição terapêutica podem ser factores, mas também temos de ter em conta que as mulheres estão a produzir cada vez mais estrogénio natural ao longo das suas vidas. Por cada ciclo menstrual, há uma exposição a elevados níveis de estrogénio. As mulheres de hoje começam a ovular mais cedo e têm menos filhos, do que resulta uma maior exposição ao estrogénio e seus efeitos inerentes, durante um tempo de vida que também tende a cada vez ser maior.

Uma outra fonte de exposição ao estrogénio é a carne de vaca e o leite comercializados. O gado é criado com pílulas de estradiol para engordar. Relembre-se que o estradiol é a forma mais cancerígena do estrogénio. Para reduzir a exposição a fontes alimentares contaminadas com xenoestrogénios, reforça-se a necessidade de escolhermos uma alimentação saudável, rica em vegetais.

Para evitar o risco de excesso dos níveis de estradiol no organismo provocados por tratamentos de substituição terapêutica com estradiol, ou progesterona sintética, pode-se usar estriol e progesterona natural que até podem reduzir o risco de cancro da mama. Estas duas últimas hormonas podem portanto ser usadas na substituição hormonal na menopausa, com muito maior segurança e menos efeitos secundários.

Há muitos factores do nosso estilo de vida que podem influenciar a produção de estrogénio no organismo. A obesidade, por exemplo, aumenta a conversão de hormonas adrenais em estrogénio. O exercício físico baixa os níveis de estrogénio. O consumo de álcool aumenta os níveis de estrogénio. Uma dieta rica em fibras reduz os níveis de estrogénio por eliminação do mesmo através das fezes.

Os linhanos, compostos que se encontram em elevadas concentrações em sementes de linho, reduz a actividade estrogénica do corpo de outra maneira: os linhanos estimulam o fígado para produzir a hormona sexual ligante globulina. Esta hormona liga-se ao estrogénio e reduz os níveis de estrogénio livre na circulação. Só o estrogénio livre é que é activo biologicamente e capaz de contribuir para o cancro da mama. Os linhanos também têm acção antioxidante, diminuindo a formação carcinogénica no corpo e, além disso, tem sido demonstrado em estudos de cultura de células, que os linhanos reduzem o crescimento de células sensíveis ao cancro da mama e à angiogénesis.

Estrogénio 2

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , | Posted on 16:24

Metabolismo do estrogénio

O metabolismo do estrogénio no interior do organismo é um assunto complexo. O estrogénio é desintoxicado ou eliminado através da fase 1 e dois caminhos específicos da fase 2: a sulfação e a glucuronidação (fase 1 e 2 referidas anteriormente). A sulfação envolve conjugação do estrogénio com sulfato e a glucuronidação refere-se à ligação do estrogénio com glucuronida. A sulfação e a glucuronidação também processam outras toxinas. Se a fase 1 está com baixa actividade, vamos ter mais estrogénio retido na circulação. Se a fase 1 estiver com uma actividade normal ou até exagerada e a fase 2 estiver lenta, vamos ter mais formas carcinogénicas do estrogénio a permanecerem na circulação.
Uma vez que o estrogénio é processado na fase 2, é excretado na bílis e na urina. A bílis passa pelos intestinos para eliminação pelas fezes. Há uma enzima no organismo chamada beta-glucuronidase. Quando a actividade desta enzima é elevada, resulta na libertação de muito estrogénio e toxinas, que podem depois voltar à circulação pelo corpo. Beta-glucuronidase também aumenta a carcinogenicidade de certos compostos. Esta enzima é estimulada por ingerirmos carne e gordura animal e é suprimida se consumirmos fibras. Há também um suplemento chamado calcium D-glucarato, que não só inibe a beta-glucuronidase, mas também aumenta a actividade da via da glucuronidação da fase 2, conseguindo-se que mais estrogénio e toxinas sejam eliminados do corpo. O calcium D-glucarato tem sido encontrado em organismos animais para diminuir os níveis de estradiol e inibir a iniciação, promoção e progressão de cancro. Mesmo depois da exposição ao cancro, verificou-se que o calcium D-glucarato diminui a formação de cancro da mama. É importante compreender que é o glucarato, e não o cálcio, o responsável por estes efeitos. O calcium D-glucarato é um suplemento relevante na prevenção do cancro da mama.

Muitos outros compostos estão envolvidos na desintoxicação e eliminação do estrogénio: muitos minerais, vitaminas, ácidos gordos, aminoácidos, carbohidratos e vários fitonutrientes, incluindo os que se encontram nos vegetais crucíferos. Por esta razão, é importante consumir muitos bróculos, couve-flôr e couves.

Estrogénio 1

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , | Posted on 16:18

Desintoxicação e Metabolismo do Estrogénio

Processo de desintoxicação do organismo

O processo de desentoxicação do corpo envolve normalmente dois passos. O primeiro passo, referido como a fase 1, envolve a alteração química das substâncias envolvidas, para que seja mais fácil o organismo lidar com elas. O segundo passo, ou fase 2, envolve a ligação da toxina parcialmente transformada a um de vários compostos, de modo a tornar a toxina solúvel em água. Isto permite a eliminação total da toxina do corpo. Um facto importante do sistema de desentoxicação do corpo, é que a toxina parcialmente transformada resultante da modificação da fase 1 é muito mais carcinogénica do que era antes do corpo actuar sobre ela! Quando a fase 2 está a funcionar a par da fase 1, as toxinas parcialmente transformadas da fase 1 são eliminadas do corpo e tudo fica bem. Mas na vida real, nem sempre isto acontece. Outro facto importante acerca da fase 1 é que a sua actividade produz radicais livres. Quando o corpo está exposto a muitas toxinas, pode haver um grande aumento de produção de radicais livres que pode exceder a capacidade do sistema antioxidante de defesa do organismo. Nestas condições, a danificação do material genético torna-se mais provável, bem como a iniciação de mudanças malignas nas células.


Estrogénio

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , | Posted on 16:12

Estrogénio

Função

A produção desse hormônio começa na adolescência, quando é responsável pelo aparecimento dos sinais sexuais secundários na mulher, e vai até a menopausa. A falta de estrogênio causa as ondas de calor ou fogachos em aproximadamente 75 a 80 % das mulheres.

O estrógeno induz as células de muitos locais do organismo, a proliferar, isto é, a aumentar em número. Por exemplo, a musculatura lisa do útero, aumenta tanto que o órgão, após a puberdade, chega a duplicar ou, mesmo, a triplicar de tamanho. O estrogênio também provoca o aumento da vagina e o desenvolvimento dos lábios que a circundam, faz o púbis se cobrir de pêlos, os quadris se alargarem e o estreito pélvico assumir a forma ovóide, em vez de afunilada como no homem; provoca o desenvolvimento das mamas e a proliferação dos seus elementos glandulares, e, finalmente, leva o tecido adiposo a concentrar-se, na mulher, em áreas como os quadris e coxas, dando-lhes o arredondamento típico do sexo. Em resumo, todas as características que distinguem a mulher do homem são devido ao estrogênio e a razão básica para o desenvolvimento dessas características é o estímulo à proliferação dos elementos celulares em certas regiões do corpo.

O estrógeno também estimula o crescimento de todos os ossos logo após a puberdade, mas promove rápida calcificação óssea, fazendo com que as partes dos ossos que crescem se "extingam" dentro de poucos anos, de forma que o crescimento, então, pára. A mulher, nessa fase, cresce mais rapidamente que o homem, mas pára após os primeiros anos da puberdade; já o homem tem um crescimento menos rápido, porém mais prolongado, de modo que ele assume uma estatura maior que a da mulher, e, nesse ponto, também se diferenciam os dois sexos.

O estrógeno tem outros efeitos muito importantes no revestimento interno do útero, o endométrio, no ciclo menstrual.
[editar] Efeitos da falta do estrogênio

O estrogénio é responsável pela textura da pele feminina e pela distribuição de gordura. Sua falta causa a diminuição do brilho da pele e uma redistribuição de gordura corporal para partes caracteristicamente mais masculinas, ou seja, na barriga. É a falta de estrógenio que causa a secura vaginal, que acaba por afetar as relações sexuais ao tranformá-las em algo desagradável e doloroso.

O estrogénio também é relacionado ao equilíbrio entre as gorduras no sangue, colesterol e hdl-colesterol. Estudos mostram que as mulheres na menopausa têm uma chance muito maior de sofrerem ataques cardíacos ou doenças cardio-vasculares.

Uma outra alteração importante na saúde da mulher pela falta de estrógeno é a irritabilidade e a depressão. Por último o estrógeno é responsável pela fixação do cálcio nos ossos.

Após a menopausa, grande parte das mulheres passa a perder o cálcio dos ossos, doença chamada osteoporose, responsável por fraturas e por grande perda na qualidade de vida da mulher.

Estudos recentes têm associado a falta de estrógeno ao Mal de Alzheimer.


Outros efeitos:

* causa estimulação dos seios
* aumento da gordura corpórea
* depressão
* dor de cabeça, por causa dos vasos dilatarem e o aumento de seu diâmetro provoca dor de cabeça.
* interfere nos hormônios da tiróide
* aumenta os coágulos no sangue
* diminui a libido
* ressecamento vaginal
* enfraquece o controle do açúcar no sangue
* perda de zinco de retenção de cobre
* reduz o nível de oxigénio em todas as células
* aumenta os riscos de cancro do endométrio
* aumenta riscos de cancro de mama
* restringe um pouco a função dos osteoclastos
* reduz o tônus vascular
* aumenta riscos de doença na vesícula biliar
* aumenta o risco de doenças auto-imunes
* Insónia, que pode ser decorrente das ondas de calor que interrompem o sono
* Aumento de rugas, por mudanças na formação da pele

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