«é o burro que me guia, ou sou eu, que guio o burro?»
Não sei o que se passa comigo; a cada dia, estou cada vez mais viciada em vozes. Explico melhor... vocalidade e som. Pelo mesmo caminho, vão as palavras. Mas vós, nunca ireis poder compreender o porquê desta minha obsessão compulsiva. Quando vós tedes uma espécie de pedra na garganta, a paisagem muda; quando vós tedes um pedregulho nos ouvidos, o vento torna-se demasiado precioso; quando vós tedes areia nos neurónios, a vergonha começa a entupir.
«Não me basta discursos intelectuais elaborados se toda a alma está fora do caminho.» - poderia dizer qualquer pessoa que quisesse atingir a simplicidade das coisas.
Quinta-feira, 22 de Dezembro de 2011
in '' A habitante Teatral ''
Também me sinto um completo desalinhado...!
Depende. Sempre depende onde é que pretendemos chegar. Se a algum lugar ou nenhum lugar.
Boas Festas.
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a passagem da linha para o desalinho é tão mínima quanto a nuance gramatical. e que ninguém ouse dizer ter o novelo completo nas mãos...
um beijo e um natal com todas as linhas que a tua mão consiga segurar, querida amiga!