O QUE É SER MULHER

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , , | Posted on 11:30

Mais um daqueles textos para meditar, não para ler como se lê um jornal... 

 
ESCREVER MULHER:

Sou mulher mas tenho certa dificuldade em entender essa prática recente de endeusar as mulheres. Mulheres, uni-vos? Por que não conclamar todos os seres humanos a unirem-se uns aos outros e esquecerem essa bobagem de ser homem, mulher, branco, índio, gordo, homossexual, trissexual? Porque os homens devem se unir com os homens, as mulheres com as mulheres, os ateus com os ateus, os esotéricos com os esotéricos? Não vejo sentido nisso! Acho que você não vai gostar desse meu artigo: http://cadeaminhavida.blogspot.co, mas se puder, leia. De qualquer modo, um beijo pelo seu blog.

UMA GRANDE ESCRITORA ESCREVEU:

"É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo." *

Isto...diz tudo sobre a mulher que somos e não somos e agora a questão que nos resta é perguntar-se porquê?
Porque não sabe de si a mulher, nem dizer-se?
Se se aprofundar a questão, pois trata-se de aprofundar a questão do SER MULHER EM SI precisamente e não do SER HOMEM, porque à partida são naturezas diferentes, que se manifestam por emoção e intuição e razão acção respectivamente e independentemente de cada um destes seres, que se completam ou não, e poderem ser amantes, vemos que há uma supremacia de um, um domínio histórico e social e uma anulação e sujeição de outro e que ambos estão em conflito há muito e nada mudou em profundidade, mesmo que na superfície da vida moderna que vive de aparências e de estereotipas fabricados e fictícios se pense que sim...
A Mulher não sabe de si como a um certo nível o homem também não sabe, dir-me-ão…falando do plano metafísico, mas é aí precisamente que a questão se levanta. Talvez a Mulher e o Homem não saibam de si ontologicamente porque a Mulher se perdeu na História do Homem. A mulher foi aglutinada, foi reduzida a um simulacro de mulher, foi abduzida, desventrada, transformada num objecto de uso e consumo comercial…


“A mulher não está sabendo, mas ela está cumprindo uma coragem. A coragem da mulher é a de não se conhecendo, no entanto prosseguir, e agir sem se conhecer exige coragem”. *

Basta olhar o que se passa à nossa volta…ou ver as telenovelas; aí pode-se ver que as mulheres e os homens estão em conflito permanente, E SOBRETUDO AS MULHERES UMAS CONTRA AS OUTRAS A LUTAREM PELO AMOR DOS HOMENS...e aqui tem de se olhar e ver com olhos de ver... não se pode falar pelo homem e pôr-se a mulher na sua pele, mas falar de si mesma e sentir-se na pele de mulher. NÃO PELO QUE SENTE PELO HOMEM mas pelo que ela é enquanto mulher...

Esse é o erro comum das mulheres em geral: amam os homens ou projectam-se no ideal do homem porque NÃO SÃO NADA EM SI...SÃO O QUE O HOMEM QUIS QUE ELAS FOSSEM E ISTO EM TODOS OS DOMÍNIOS...e infelizmente elas pensam que são apenas isso e tratam de viver a “sua” vida só em função dos homens e para lhes agradar! Sacrificam tudo em função do Homem que as preencherá…que lhes colmatará os sonhos, pensam…os homens que lhes darão filhos, riqueza, sucesso, dinheiro…Os homens que darão sentido à sua vida porque a sua vida em si não tem nenhum sentido!

OLHEMOS BEM À NOSSA VOLTA E VEJAMOS SE NOS DAMOS MAIS IMPORTÂNCIA A NÓS MESMAS OU AO HOMEM QUE SE PROCURA PARA NOS "COMPLETAR"? Vão me dizer que é o espírito abnegado da mulher…ou é antes a forma como foi forçada a anular-se? O que nos mostram os filmes, os romances e as telenovelas senão a subjugação da mulher ao homem em nome de qualquer coisa como a família e o “amor”… ou hoje em dia que se chama paixão, desejo…tesão…

Olhar e ver a realidade sem medo não significa defender as mulheres ou acabar com os homens !!! Trata-se só de ver o que é e acontece quando a mulher não sabe dizer o que é porque se desconhece ontologicamente...porque não só foi anulada na sua natureza profunda, alienada de si mesma, como permanece divida, fragmentada...a “mulher” comum é mais como um homem “de saias” como se diz ou pró-homem do que Mulher-mulher ela mesma.
Sim, a mulher não se ama a si mesma...não se conhece na sua intimidade que não seja a sexual justamente em função do homem e mesmo assim mal…ou fala da sua maternidade forçada…Não sabe da sua Natureza integral e é por isso que a Deusa é a parte da mulher esquecida, a sua natureza intuitiva, selvagem, ligada à natureza e à Terra e que através de um processo de consciencialização dessa dividsão pode revelar-se em si essa sua natureza intrínseca e assim revelar então ao homem o seu deus interior...que ele próprio matou ao matar a deusa e a mulher na cultura e na história da Humanidade homem…uma vez que a mulher foi subordinada e anulada nas suas funções inatas em quase todo o mundo patriarcal.

“Sou tão misteriosa que não me entendo.”*

Depois, Só depois, de se conhecer a fundo, de conhecer o seu mistério e de se afirmar por si, a Mulher será verdadeiramente humana ou verdadeiramente livre; só depois, quando a mulher em todo o mundo for respeitada como a mãe e a amante, livre e sem divisões dentro de si...seremos todos humanos, brancos, pretos e amarelos, vermelhos...

O reflexo de tudo isto nos nossos dias é o que vemos na nossa “cultura” e por todo o lado…Olhemos com olhos de ver e vejamos o quão lamentável é as mulheres odiarem-se umas às outras – elas detestam-se, confrontam-se, irritam-se, invejam-se e lutam desesperadamente umas contra as outras...porque amam só os homens, os amantes, os maridos, os filhos...e todas as mulheres as outras são potenciais rivais. Foram assim treinadas como animais de estimação...farejam o dono e adoram-no...só falam de homens e esquecem-se de si mesmas, perdidas do seu ser essencial...

Claro, acham que eu sou uma radical…uma fanática da Mulher…
Sou o que quiserem, mas ninguém me tira a lucidez que me fere os olhos (e o coração) diante desta realidade do Ser Feminino traído e reduzido a uma imagem de plástico…

Rosaleonorpedro

* Citações de Clarice Lispector

Papoila Red

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , , | Posted on 10:33




Papoila Red, cheia, faltam palavras
Metida ao silêncio, na burrice das palavras
Deixa cair o vestido, sorri amarelo
Tem pés de prata, quem nela pisar, cai
Estendeu, Papoila Red, aquele singelo cotovelo
No alto da montanha, campo farto, desbotou o novelo
Sempre que levantava redonda cabeça, ouvia ‘’Ai!!’’
Julgou ser o Elo sem nexo ou anelo do Eco que vivia de ‘’Ai’’…

Houve um dia, Papoila Red, começou a cansar
Dizem que, desde esse dia, nunca parou de cansar
Depois de muito acasalar
Já não havia nada que na palavra dissesse vou cantar a ‘’Casar’’

Papoila Red vive de amantes
Mas foi na bruma de avalon que viu o homem de navegantes…

NãoSouEuéaOutra in '' Amo as Papoilas, não me roubem elas ''

Possessão de uma Alma por uma Outra

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , | Posted on 17:07




Possessão de uma Alma por uma Outra


Crónica por Revisar


Passaram-se vários anos. Tudo tinha sido tão duro e difícil. Emocionalmente caótico e devastador em todos os níveis. Levara vários anos para perceber o que era ser um verdadeiro objecto às mãos de um outro. O que era ser um verdadeiro prisioneiro. Compreendera que o Amor muitas vezes vestia-se com muitos tipos de saiotes e, nem sempre o vestido que os tapava denunciava que havia beleza naqueles.
O que começara por ser uma entrega honesta acabara por se tornar uma obsessão. Uma obsessão que não nascera por acaso. Uma obsessão por verdade e respeito. A raiva nascia por tudo e nada, por culpabilidade e pela fraqueza de não colocar um ponto final. Diz o ditado que tudo o que não nos eleva, acaba por nos destruir e que dar continuamente sem nada receber, acaba por nos matar. Naquele tempo, quando as rosas estavam belas no jardim e a paixão estava toda vermelha e se lutava pela verdade daquilo que se sentia, aquele Outro resolvera num dia como qualquer outro, levado por não se sabe bem o quê, a praticar o acto final que iria derrubar a confiança. A Traição. Há vários tipos de traição e, tudo aquilo que desrespeita o sentimento do outro e o leva a sofrer não pode ser considerado uma relação de amor ou sequer de amizade. Quando não se leva em consideração aquele que escolhemos para estar ao lado, há uma desonestidade.
Aquele Outro, não apenas praticara uma traição, mas vários subtipos de traição. A mentira fazia parte da sua personagem e que já vinha detrás, de uma outra vida anterior. Uma mentira atrás da outra. Sabemos que com o tempo a mentira vai tendo as pernas curtas e um dia fica tudo a descoberto. Vários meses se passaram desde que se conheceram. Um relacionamento que começou como uma aposta entre um determinado grupo. Prendia-se o facto de ser-se difícil. Não era fácil seduzir. Alguns dias depois, iniciava-se um relacionamento sem pés nem cabeça, cuja vida desse Outro era extremamente caótica. Recentemente separado de um longo casamento e ainda tivera a ousadia de fazer uma aposta. Só homens de forte ego é que fazem apostas deste tipo como quem aposta numa corrida de cavalos.
Seis meses após o namoro, numa época farta de flores a florescer, sua excelência o Outro teve a ousadia de ter um caso. Por dias desapareceu. Afirmara que estava com trabalho. Em trabalho lúdico. Foi essa a primeira vez que o corpo se sentiu sem norte, uma angústia avassaladora entrou pelo corpo, penetrou em todas as veias, em todos os nervos, em todas as células. Viajou aos rins e ao fígado e tombou no coração. Ficou quatro dias a olhar para as paredes com um sentimento de sufocação, agressão, devastação. Não se ouvia o menor ruído do Outro em termos físicos, mas todo ele ladrava e entoava na alma.
Quatro dias levaram ao abismo que nunca conhecera. Uma voz indómita ressoava como uma pantera das profundezas e rugia e arranhava com as garras toda a flor da pele, todo o sentimento puro. O filho da puta acabara de cometer uma atrocidade e iria escondê-la com todos os dentes enquanto durasse o envolvimento. Anos mais tarde, confessou à melhor amiga que tinha sido uma besta e que fizera-a sofrer além do suportável. Que ousou das mais macabras desculpas e mentiras para fazer o que quisesse e nunca se importando com o mal que fazia. Era importante tirar-lhe as certezas com que afirmava as suas sensações – intuições, e que eram 99 por cento certas. Dissera-lhe se tivesse sido honesto tudo teria sido diferente e que lamentava o que fizera. ‘’Sim, de facto fora muito mau’’ dissera-lhe.
Naquela tarde, surgiu à frente. Caminhava erguido na sua direcção como se tivesse enchido a barriga, e o ego era o que mais denunciava. Feriu-a, aquela imagem daquele Outro a caminhar na sua direcção. O destino fora fatal, colocara-a na porta para ver a chegada do patife que vinha com um sorriso rasgado de uma ponta à outra. Naquele dia tornara-se um objecto e desrespeitada. Perguntou-lhe, ‘’tantos dias sem dizer nada; o que tens a argumentar com esta atitude?’’
O Outro confrontado rira-se na sua cara. Pela primeira vez subiu-lhe uma violenta emoção, e teve a certeza absoluta que aquele rosto tinha cheiro de uma outra mulher. Encarou-o. Covardemente desmentiu. Afirmou que andava a imaginar demais, que a sua veia de imaginação fértil era fora de série. Anos mais tarde, percebera que não o levara a praticar tais actos. Era já da sua natureza. Um casamento de quinze anos pautados por traições sucessivas à mulher e que foram revelados ao longo do namoro. Agora estava ali a levar com toda aquela vida passada daquele Outro. Estava abatida e desgastada psicologicamente. Foi uma má escolha envolver-se com esse Outro, uma consequência do destino sobre qual não teve controle.
Nunca mais os dias tiveram sabor. As veias envenenadas e teias invisíveis acorrentavam de tal forma que não conseguia a lucidez suficiente para parar. O parar seria apenas um Não. Um simples ‘’Não’’ teria feito toda a diferença. Teria entregue ao destino do Outro a outra coisa e teria salvo a sua própria vida e o seu caminho. Nunca o teria direccionado a um lugar e estilo de vida que nunca sonhara, anos mais tarde esse Outro deixara de ser sombra neste mundo material, onde toda a vida tinha estado!!
Começou a andar curva, nebulosa e cada vez mais pesada. Tinha caído sobre os seus ombros um peso gravitacional enorme. O Outro ria-se. Quanto mais poderoso se sentia mais corrompia e abusava. Era um objecto ao serviço do caminho. Cada dia uma morte ia sucedendo. Um dia entrou em coma de tanta emoção que carregava. Acordou doente. Nunca mais foi igual. A simples presença daquele Outro pela falsidade que sentia, não conseguia torná-la consciente mataram o melhor. Eram tantos fios invisíveis que prendiam cada fio do cabelo. Perdera a razão sobre si.
Sugou o sexo, esse Outro, sugou a alma, sugou a emoção, sugou o destino, sugou o potencial. Esse Outro cuja esposa tentara o suicídio meses após a separação, tentava vomitar a dobrar as sombras todas sobre o corpo franzino daquele ser cujo riso era água a correr. Passaram-se uns anos, estava desgastada fisicamente e devastada psicologicamente e, foi então que a Ruindade resolveu empreender num negócio que implicava uma distância bastante grande e uma ausência igualmente. Um negócio chamativo em termos de ganhos monetários. Para um pobre, aquilo era uma sorte tremenda. Dedicou-se de alma e coração a programar tudo. Esqueceu-se dela. Completamente. Foi nesse tempo que percebeu que não fazia parte do seu destino. Era apenas a meta. Era o euro milhões da sua vida. Às traições, outras traições ocultas e densas surgiram. O Amor não estava nos planos dele, nunca esteve. Nunca viveram juntos, nunca casaram. Ela nunca quis, apesar da obsessão. Coração traído, não tem remendo quando o Outro continua burro. E depois, depois... é difícil amar um mulherengo, mas mais difícil se torna amar um abusador, um aproveitador.
Aquela época que antecedeu a grande viagem que acabaria por se revelar um autêntico fiasco, foi um tempo de escuridão cerrada. Um sentimento devastador indefinido, tendo como pano de fundo a traição. Traição que ajudou a alimentar e que covardemente e sem escrúpulos gozava na cara. ‘’Voçê precisa ir no psiquiatra.’’ - Dizia o Outro. Chegou a viagem, e, toda a inquietação morava dentro. Corroía como ácido clorídrico por todo o sangue. Uma acidez mortal. Não compreendia como ainda vivia.
O sol estava forte no horizonte, colocaram-se diante um do outro. Prometeu que não a esqueceria, era apenas trabalho. Um sufoco atirava ao chão tudo o que era livre. Abraçou dizendo que logo regressaria. Prometera. Sempre prometera. Promessa que nem no passado e futuro desse dia, alguma vez respeitou. Eram tantas as promessas. Agarrou os braços e beijou-lhe a face e os lábios e pronunciou, ‘’gosto tanto de ti’’. Naquele momento passara a gostar imenso. Parecia absurdo. A falsa convicção estoiraria qualquer bomba se ela estivesse por perto naquela altura. Um último beijo. A entrada no carro. O adeus pela janela.
Só por tempo indeterminado. Um mês, dois meses. Não sabia. Só. Estava só junto do carro, deu uma última vista ao carro que desaparecia na curva da rua. Olhou para o céu. Sol tremendo. Ardia. Perguntou-se, ‘’e agora?’’, não ouviu voz nenhuma, apenas um longo suspiro e camadas e camadas de emoções a abandonarem o corpo. Uma vitalidade vinda de algures, misteriosa inundou todas as células. Despertou. Absolutamente viu sair todas as nuvens, todos os pesos que nunca soube explicar de dentro de si. Seu corpo físico, mental e emocional estavam drenando todo lixo. ‘’ Que se passa? O que está acontecendo comigo? ‘’, questionava. Todo o peso emocional daqueles últimos anos estavam a abandonar o seu corpo de forma rápida. De repente percebeu que estava livre. LIVRE. Sentia-se a viver, a reconquistar a sua força. Ligou o carro e voou a alta velocidade em direcção a todos. De imediato lhe leram a aura, e disseram de onde tinha saído? Estava tão bela!!
Que carma andou a carregar naqueles anos de relacionamento; porque tinha sumido de dentro de si qualquer sentimento ou emoção ou aniquilação logo a seguir que aquele Outro partiu? Era um mistério. A quem servia? Que força magnética tão baixa aquele outro tinha? Não conseguia encontrar respostas. Resolveu viver a nova vida que estava dentro de si.
Tempos depois, o Outro regressou, vinha com toda a sombra. Os papeis pareciam invertidos. Chorava, esperneava e logo logo a sombra encontrou o hospedeiro novamente. Murchou como todas as flores quando o sol aquece demais e seca a terra e as pétalas. Mas... mas, nada voltou a ser como antes, apesar de um aparente retrocesso. Apenas um abuso maior estaria para acontecer e seria o final dos meios finais e acabou no grande final! Apenas um ano e meio e a bomba estalou. Essa é outra história e desde então, já se passaram 25 anos.

NãoSouEuéaOutra in '' Histórias Humanas ''

Vertigem de Ti

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , , | Posted on 15:46


Vou nas Vertigens dos dias, colada e cega às Saias. Esqueço-me  lembrando dos teus lábios, em especial o canto deles. Viro fantasma quando a vontade de te beijar é soberana. Mas tu não sabes que existo em sentimento por ti. Existem Vaginas à solta na sepultura deste coração, cuja forma é de Ouro e suas veias de Prata. Toda Eu Sou Tua, na devassa imensidão desse mundo que não cabe na palma da mão.
Vou colada à Memória das Rosas, dos aromas do Ser Infinito. Tu, tu não sabes que existo em sentimento por ti, e tu cabes na palma da minha mão. Deixa-me abocanhar-te quando de ti me aproximar na próxima encarnação e pela Vertigem da força fazerei todo o Amor possível, lambendo-te à exaustão do sublime.

NãoSouEuéaOutra in ''Curtas e rápidas''


Sexo, Fitas e Mentiras

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in | Posted on 10:59

«« As mulheres e as crianças (sem pronunciar sobre o planeta terra e como o ecossistema está falindo dia a pós dia) continuam a ser os seres humanos mais afectados pela mão do homem. A ganância é filha do homem e dela gera-se as maiores barbaridades e que nem ao próprio diabo lembraria. A mulher está a tentar ser perfeita à conta de tantas plásticas para agradar ao homem, e claro para concorrer com outras mulheres filhas do Papai. Enquanto o homem manter a mulher, o feminino como uma espécie de doença e ainda assim servindo-se da servidão dela para atingir objectivos puramente egóicos, estaremos sempre condenados à cultura de morte, às doenças e muito mais agora, como as doenças industriais filhas de uma sucessiva urbanização anti-vida… urbanização não é feita de florestas, e sim, de Betão!!

Temos uma outra realidade a surgir no horizonte...

O assassino não é mais visto como assassino e daí é lhe oferecida a opção de como matar, e matar melhor. Porque como o crime está se tornando uma normalidade, os crimes tendem a ser cada vez piores. Porquê? Porque um assassino já não está para praticar um crime igual a tantos outros. No futuro, não tão distante, o crime passará a ser uma profissão. Quem gostará de viver numa terra, cuja esquina tem alguém esperando para matar melhor? Para roubar melhor? Para violar melhor? No meio disto tudo a vítima é considerada doente, inexistente e não faz falta à sociedade e logo, sua boca não pode pronunciar nada!... Portanto, mulheres continuem a aplaudir esta sociedade que vos trata bem mal, que vos tira a verdade, que vos rouba os filhos gerados com amor no ventre, que vos esquarteja para tornar-vos objectos de beleza e sexuais, pois há que vender o produto patronal, patriarcal... esqueçam a vossa voz, sirvam o pai que nunca vos amará, só sob a condição de escrava e serva e fita-cola na boca...»»
NSEEAO





O Pedido (ABSURDO e NOJENTO) de um Ex- Cardeal


PARIS (Reuters) - Gravações em que o ex-cardeal Godfried Danneels pede a uma vítima para não revelar que sofreu abuso sexual de um bispo estão amplificando um dos piores escândalos que já atingiram a Igreja Católica Apostólica Romana.
As fitas, gravadas secretamente pela vítima, foram publicadas em dois jornais belgas no sábado e mostram o antigo líder da Igreja na Bélgica pedindo para uma vítima que aceite um pedido de desculpas em particular ou espere um ano para que o bispo se aposente antes de tornar o caso público.
O encontro aconteceu no dia 8 de abril, num momento em que o Vaticano estava sob ataque por ter tentado encobrir casos de abuso sexual por padres em outros países.
Um porta-voz de Danneels negou que arcebispo de Bruxelas tivesse tentado encobrir o caso, que causou a renúncia repentina do bispo de Bruges, Roger Vangheluwe, 73, naquele mês. Contudo, as fitas mostram o arcebispo pedindo silêncio.
O porta-voz da Igreja na Bélgica, Jurgen Mettepenningen, confirmou à Reuters que as transcrições que apareceram nos jornais De Standard e Het Nieuwsblad eram genuínas.
"Lendo-se o que ele disse se vê que ele estava tentando evitar que o caso se tornasse público depois de tantos anos. É contenção, nada mais", escreveu o De Standaard num comentário, acusando Danneels de não ter compaixão.
A Igreja sofreu no último ano por conta de dois relatórios detalhados do governo da Irlanda sobre o abuso sexual e uma onda de acusações de abuso na Alemanha, Suiça, Áustria, Bélgica e Holanda. Cinco bispos já renunciaram por causa dos escândalos.
Documentos oficiais e cléricos publicados nos Estados Unidos este ano mostram como bispos americanos e o Vaticano lidaram com padres predadores sem informar à polícia dos crimes.
RARO RELATO DETALHADO
As fitas belgas são um raro relato detalhado de como um líder da Igreja Católica tentou persuadir uma vítima, o sobrinho de 42 anos de Vangheluwe, a ficar quieto sobre o caso.
Elas surgiram justo quando uma investigação policial sobre o escândalo estava prestes a cair por terra depois que uma invasão da polícia à residência de Danneels para apreender documentos foi considerada ilegal e as provas coletadas durante a ação foram anuladas no tribunal.
Em sua reunião privada, a vítima diz que sente ser sua obrigação relatar o caso à alta hierarquia da Igreja e pede ajuda a Danneels. O cardeal responde pedindo que a vítima não torne o caso público.
"O bispo vai renunciar no ano que vem, portanto eu acho que seria melhor você esperar", diz o cardeal, segundo as fitas. "Acho que você fará um favor a si próprio e a ele se não sair gritando o caso por aí."
O homem pede ajuda, mas Danneels, que havia renunciado do arcebispado em janeiro, diz que não pode disciplinar o bispo nem informar o Papa Benedito. O bispo deveria se entregar, ele diz.
Danneels diz à vítima que ele não deve tentar chantagear a Igreja e pede a ele que peça perdão e aceite um pedido de desculpas particular do bispo em vez de "afundar seu nome na lama".
"Ele afundou minha vida inteira pela lama dos cinco anos aos 18", diz a vítima, que nega estar tentando chantagear alguém. "Por que você sente tanta pena dele e nenhuma de mim?"
SEGUNDA FITA
Numa segunda fita, Danneels e Vangheluwe encontram-se com a vítima e um de seus parentes. O bispo pede desculpa e diz que durante anos buscou uma maneira de buscar perdão pelo que ele fez.
"Isso não tem solução", responde o parente. "Você destruiu nossa família."
Vangheluwe renunciou no dia 23 de abril, admitindo que havia abusado sexualmente "um garoto que me acompanhava" há aproximadamente 20 anos.
Segundo o De Standaard, ele saiu do cargo depois que um parente da vítima enviou um email a todos os bispos belgas exigindo que ele renunciasse até o fim de maio.
O jornal disse que a vítima decidiu trazer a público as fitas para responder a acusações de que ele havia tentado extorquir dinheiro chantageando Vangheluwe.
Em sua defesa, o porta-voz de Danneels Toon Osaer disse que o cardeal nunca quis encobrir o caso e que ele havia falado sobre o caso numa coletiva de imprensa no dia 24 de abril.
Fonte: G1
APOSTASIA JÁ!

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