Este Amor - This Love
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NãoSouEuéaOutra
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Amor
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Cíntia Thomé
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LOVE
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Profundidade
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Prosa
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17:21
''Amor floresce nas entranhas, é o que sobra no tempo, no espaço e no pensamento dos loucos que não esquecem a Palavra Maior, a que tivemos no toque dos nossos dedos, um dia juntinhos, juntinhos, na ligação de fogo, nas pontas dos nossos fósforos, atrito permanece, pois somos lenha que não se acaba na 'Nossa Eternidade', na dívida que temos e teremos, porque somos responsáveis pelo nosso primeiro olhar, aquele do reencontro, mesmo não sabendo por que e de onde nos despedimos pela última vez... Então será sempre primeiro nas rodas desse Universo... Sim, sim... Virei jovem outra vez, então meu Moço Querido, irei te reconhecer, você perderá o fôlego e se verá cheio de contentamento, pois Rosa desabrochando estarei a esperar, com os olhos de folha verdes, verdes... E continuaremos a nossa ebulição, evolução... Sempre. Amor é isso, Sublime.''
Cíntia Thomé
''o meio da vida é mais refrescante, mais doce, um dia acaba vem outro e você consegue pular degraus, mas mesmo que a gente tenha vivido coisas tão maravilhosas e indescritíveis, melhor que muitos, pois cada história de vida é uma e única... Mas há semelhanças do início e do quase chegando ao fim, pois ninguém sabe a data de ir embora, enquanto isso como no início, no primeiro dia de escola, comportados e tímidos, todos os dias, esperando que alguém te dê a mão pra você não chorar por estar perdido, com medo e sozinho... a gente berra semelhante quando nascemos, mas por dentro, à Vida...´´
Cíntia Thomé
SANTA MARIA
por Cintia Thomé
Nossa
Senhora das Dores
Aliviai a dor
de todas as Mães das dores
Mães do
século, dos séculos
Eternos
rosários em brotada flor
Mães das
entranhas vazias
Nossa
Senhora das Dores cuide
da mulher
que sonha
a chegada
iluminada
a semente
no escuro
infinito e pagão
Nossa
Senhora das Dores
Aliviai o
fardo
a cruz sem
seu filho
Aliviai as
bocas
da fome
da carne
viva e sagrada.
Aliviai
Amém
FESTEJO BARATO DE VIDA
Ah! Mundo!
' mundo de valores inversos, uma miscelânea de acontecimentos e delitos onde prevalece o gosto pelas glórias de crimes e erros, um transgredir com troféus e holofotes, onde ninguém sabe o que é e o que parece ser. Torno-me como uma moeda não válida num País das fantasias. Sim, um País travestido de glamour, de aparências, de homens que sabem, mas não têm sabedoria, mas sim pedantismo e arrogância. E com eles, o tremor interior que saibam que não são nada. Mas eles se alimentam dentro de um nada maior... com nada e de nada....Um festejo barato de champagnes onde não há leite a milhares de crianças. Mundo, mundo cão... o cão é festejado como rei e o homens desejam reinado, mas todos são caninos vorazes... Máscaras da febre. Máscaras a Alan Poe. Um baile de telhados com falso brilho em casinhas miúdas a desmoronarem a qualquer descanso da orquestra. Um aplauso ou um tapa. Eis o medo...'
Cíntia Thomé
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Bichinho Azul, conta p´ra mim quantos dedinhos e buraquinhos contou por aqui?